VEJA O VÍDEO
Ex-PM sobre violação de mulheres mortas: "Vai deixar esfriar?"
Amigo de Eduardo Bolsonaro ainda respondeu e disse que "se está morta, não é mulher"
Por Da Redação
Fundador da escola preparatória para concursos públicos AlfaCon, o ex-PM Evandro Guedes causou polêmica nas redes sociais após aparecer em um vídeo minimizando a pena por violar sexualmente corpos de mulheres mortas.
No registro, Guedes aparece em uma sala de aula falando sobre vilipêndio de cadáver, considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa.
"Meu irmão, com aquele 'rabão'. E ela infartou de tanto tomar 'bomba' na porta do necrotério. Duas da manhã, não tem ninguém, quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime", diz o então professor da AlfaCon.
O ex-policial ainda ensina a usar secador de cabelo no corpo após ele esfriar e diz que aquele dia seria o "mais feliz da sua vida". Ao final, Guedes debocha do pai da suposta vítima e completa: "Mas a pena é desse 'tamanhozinho'. Vale a pena responder".
Após a repercussão negativa, o ex-policial se pronunciou nas redes sociais. De acordo com Guedes, a partir do momento em que a pessoa está morta, não seria mais uma mulher, e sim, somente um defunto.
"Na aula que o abençoado postou, ele não teve a capacidade de entender que eu sou professor de direito penal e estava dando uma aula. Primeiro que se ela está morta, ela não é mais uma mulher. Ela é um defunto. Não é uma pessoa viva, não tem personalidade jurídica. Ele não viu que é uma aula de direito penal e isso é uma ficção jurídica", afirma Evandro.
Em 2020, a AlfaCon divulgou uma nota para informar que o ex-policial havia deixado a escola. Porém, Guedes aparece em outros anúncios mais recentes divulgados pela empresa, como um evento no último mês de agosto.
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