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"Família imperial" fatura R$ 5 milhões com laudêmio anualmente

Empresa dos herdeiros da família imperial recebe valores milionários com laudêmio em Petrópolis

Publicado terça-feira, 22 de fevereiro de 2022 às 10:41 h | Atualizado em 22/02/2022, 13:00 | Autor: Da Redação
O laudêmio é cobrado de compradores de imóveis e pago para empresa dos herdeiros da família imperial
O laudêmio é cobrado de compradores de imóveis e pago para empresa dos herdeiros da família imperial -

O imposto pago pelos moradores de Petrópolis em laudêmio na compra de imóveis rendeu para a Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), empresa dos herdeiros da família imperial do Brasil, mais de R$ 5 milhões somente no ano de 2020. As informações foram levantadas pelo portal Metrópoles, segundo registros da Junta Comercial do Rio de Janeiro. 

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O valor é cerca de 3% maior que o de 2019. Naquele ano, a companhia teve receita anual de R$ 5,028 milhões, sendo R$ 4,827 milhões da área operacional. Apenas nestes últimos anos, a empresa faturou R$ 10,189 milhões. 

A companhia imobiliária é presidida por Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança. A diretoria da empresa também é composta por Francisco de Orleans e Bragança e Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança. Eles recebem R$ 100,9 mil mensais, o equivalente a R$ 1,21 milhão ao ano.

O laudêmio é cobrado de compradores de imóveis construídos na área onde ficava a antiga fazenda do Córrego Seco, comprada por Dom Pedro I em 1830. A área atualmente engloba o centro e os bairros mais valorizados de Petrópolis. 

A cada imóvel que é vendido, o comprador deve pagar 2,5% sobre o valor da transação para conseguir ter a escritura. A taxa é paga à Companhia Imobiliária de Petrópolis e encaminhado aos descendentes da família real.

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