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Funcionária demitida entra em acordo com ex-chefe após ter carro tomado

Empresário Rodrigo Morgado é investigado pela PF por tráfico internacional

Por Redação

04/05/2025 - 15:49 h
Empresário alegou que funcionária não cumpriu o regulamento para continuar com o prêmio
Empresário alegou que funcionária não cumpriu o regulamento para continuar com o prêmio -

A auxiliar contábil Larissa Amaral da Silva, funcionária do empresário Rodrigo Morgado entrou em acordo com o ex-chefe, também investigado pela Polícia Federal, após ser demitida e perder um carro que havia ganhado em uma festa de fim de ano da empresa Quadri Contabilidade.

O acordo extrajudicial envolveu o sorteio de um Jeep Compass, após o empresário tomar o veículo da auxiliar, de 25 anos, e alegar que ela não havia cumprido o regulamento. Segundo Rodrigo Morgado, a mulher foi desligada da companhia por comportamento inadequado.

Investigado pela PF

O empresário Rodrigo Morgado ficou conhecido após ser preso por porte ilegal de arma durante uma operação da Polícia Federal contra o tráfico internacional de drogas. A advogada Clara Ramos de Souza Morgado, que é esposa do empresário, conseguiu um alvará de soltura para ele na última sexta-feira, 2.

Acordo extrajudicial

A advogada Clara Morgado também foi a responsável por formalizar o acordo com Larissa Amaral e o advogado dela, Paulo Ferreira. As negociações terminaram na madrugada de sexta-feira, quando Rodrigo Morgado ainda estava detido.

O advogado da auxiliar contábil, Paulo Ferreira afirmou ainda que a esposa de Rodrigo Morgado escutou a jovem e solucionou a situação. "No final, deu tudo certo. Fizemos o que era melhor para a Larissa, lembrando que o nosso intuito era por justiça e isso foi reconhecido pela outra parte", apontou ele.

O acordo aconteceu extrajudicialmente, quando as partes chegam a um consenso sem a intervenção do Poder Judiciário. A decisão foi feita com confidencialidade, por isso ambas as partes não quiseram revelar o que ficou combinado.

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Sorteio do carro

O sorteio de um Jeep Compass 2017, foi promovido pela Quadri Contabilidade, do empresário Rodrigo Morgado, para os funcionários em dezembro de 2024. A auxiliar contábil Larissa Amaral da Silva venceu o sorteio, mas perdeu o prêmio. Segundo o empresário, ela teve que devolver o carro à empresa por ter descumprido o regulamento.

O empresário alegou que a funcionária foi demitida com a justificativa de comportamento inadequado. A jovem contou ter sido demitida após reclamações referentes ao carro, que, de acordo com ela, apresentou diversos problemas mecânicos desde que foi entregue.

Conforme as regras estipuladas pela empresa, o carro só seria transferido para o nome do vencedor após o cumprimento de metas, como captação de clientes e participação em treinamentos internos.

Prisão seguida de soltura

O empresário Rodrigo Morgado teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia na quarta-feira, 30, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

O advogado do empresário, Octavio Rolim disse na ocasião que iria recorrer a decisão por a arma encontrada com Rodrigo Morgado, uma 9 milímetros, ter documentação de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC). Ele ressaltou que a detenção não tinha relação com a operação, mas com a arma, que passou a ser de uso restrito após nova legislação.

Na decisão, o juiz Antônio Balthazar de Mato não mencionou a nova legislação citada pelo advogado como motivo da manutenção da prisão, mas destacou que o empresário encontra-se vinculado a investigações de tráfico internacional, ameaça e vias de fato, o que o torna um risco à sociedade.

"Quem, sem autorização legal, dispõe-se a andar armado, mormente (principalmente) se envolto em práticas ilícitas, salvo hipóteses excepcionalíssimas, está pronto a cometer os mais sérios crimes tipificados em lei", exemplificou o juiz.

A esposa e também advogada do empresário, conseguiu um alvará de soltura para o marido na última sexta-feira, 2. Em uma nova decisão, o juiz Mens de Mello afirmou que o fato de Rodrigo Morgado ter a documentação de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) demonstra que a posse da arma pode não decorrer de uma conduta criminosa, o que deve ser apurado durante o processo.

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Tags:

Acordo Extrajudicial PF Sorteio de carro Tráfico Internacional

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