BRASIL
Morre médica da Marinha atingida por bala na cabeça em hospital
Militar participava de evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha
Por Redação
Uma médica, identificada como Gisele Mendes de Souza e Mello, capitão de Mar e Guerra da Marinha, morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo na região da cabeça, enquanto estava dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira, 10.
A Marinha, por meio de nota divulgada às 17h20, lamentou a morte da oficial.
"A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza", disse a Marinha.
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A vítima é médica geriatra e superintendente de Saúde do hospital. Ela participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi atingida. Ela foi socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico.
Uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) acontecia na região no momento que ela foi atingida. A Polícia Militar disse policiais foram atacados na comunidade do Gambá. De acordo com a Polícia Civil, a investigação está a cargo da Marinha do Brasil e que "se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração". Fuzileiros navais chegaram ao hospital no início da tarde de terça.
O que dizem as autoridades
Nota da PM
"A Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar informa que a UPP Lins realiza na manhã desta terça-feira (10/12) uma operação nas Comunidades do Complexo do Lins. Quando na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local."
Nota do Cremerj
"O Conselho se solidariza com a médica, a família e os amigos que estão vivendo este momento terrível e pede às autoridades celeridade na apuração dos fatos, responsabilização dos culpados e um plano para evitar efeitos colaterais da violência urbana e de operações policiais realizadas nas proximidades de estabelecimentos de saúde.
O CREMERJ também lembra que o Hospital Naval Marcílio Dias é referência em atendimentos que vão de baixa à alta complexidade e lamenta que uma unidade tão conceituada tenha sido palco de uma violência tão estarrecedora."
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