COM INÍCIO NA BAHIA
Megaoperação desestrutura duas grandes facções do Brasil, diz Dino
Polícia Federal faz operação de combate ao tráfico internacional de armas
Por Da Redação
Iniciada na Bahia, a megaoperação denominada de "Dakovo", realizada nesta terça-feira, 5, desestruturou a logística de tráfico de armas de duas grandes facções brasileiras, disse em coletiva o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. As facções não foram informadas pelo ministro, mas tratam-se do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Essa ação com o Paraguai fará com que as duas maiores facções brasileiras que eram as destinatárias principais desses armamentos ilegais tenham o fechamento dessa via logística para realização das suas operações”, disse o ministro.
“Eu quero assinalar a importância estratégica disso no combate ao crime organizado no Brasil. O presidente Lula definiu como prioridade, para o Ministério da Justiça, a ação contra a logística do crime organizado. Daí o foco em portos, aeroportos e fronteiras. E o outro eixo a descapitalização: tirar dinheiro do crime organizado”, afirmou.
O fechamento dessa logística é essencial para o combate ao crime organizado no Brasil. Das 43 mil armas importadas da Europa pela empresa paraguaia, ao longo de três anos, estima-se que 25 mil foram desviadas. A Polícia Federal irá seguir as investigações, em parceria com as… https://t.co/OCeenMpcYh
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 5, 2023
Em atualização dos números da megaoperação, a Polícia Federal disse ter prendido 19 pessoas, sendo cinco delas no Brasil e as outras 14 no Paraguai. Além disso, conforme Dino, houve o bloqueio de R$ 66 milhões. A suspeita é que o grupo tenha movimentado mais de R$ 1 bilhão.
“Essa ação com o Paraguai fará com que as duas maiores facções brasileiras que eram as destinatárias principais desses armamentos ilegais tenham o fechamento dessa via logística para realização das suas operações”, afirmou Dino.
O principal alvo da operação é o argentino Diego Hernan Dirísio, considerado foragido internacional pela Polícia Federal (PF) e o maior contrabandista de armas da América do Sul. Segundo a PF, de novembro de 2019 a maio de 2022, a empresa de Dirísio importou 7.720 pistolas de uma fabricante na Croácia, bem como a compra e venda de 2.056 fuzis produzidos na República Techa e mais cinco mil rifles, pistolas e revólveres produzidos na Turquia.
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