BRASIL
Mercado farmacêutico do Nordeste é o que mais cresce no Brasil
Presidente da Divisão Farmacêutica da Bayer detalhou que a região tem avançado mais que o Sudeste
Por Flávia Requião
O presidente da Divisão Farmacêutica da Bayer para o Brasil e América Latina, Adib Jacob, ressaltou, em conversa com o Portal A TARDE durante semana da imprensa da América Latina, promovido pela Bayer, que acontece em São Paulo, entre os dia 3 e 5 de junho, que a região Nordeste é a que mais cresce quando o assunto é mercado farmacêutico.
“É uma região que tem crescido no mercado farmacêutico em uma velocidade até maior do que do o contexto nacional. Nós temos muita atenção, somos muito presentes no Nordeste, com estrutura médica e nossos colegas que trabalham toda a parte de educação médica, então é uma geografia que nos últimos anos tem crescido mais que a própria região Sudeste”, declarou.
Adib reforçou que no Nordeste também possui diversas estruturas de qualidade para pesquisas e que foi a localidade que mais recrutou profissionais para uma pesquisa relacionada a câncer de próstata.
“Temos parcerias super estruturadas com o varejo. [...]Fazemos estudos clínicos no Nordeste e um desses produtos, que é para a câncer de próstata, é um estudo muito importante, que vai ser revelado agora em cerca de dois, três meses em um congresso europeu, e o Brasil foi o país que mais recrutou e o centro que mais convocou foi no Nordeste, não foi no eixo Rio e São paulo”, disse.
“É uma região muito importante para nós, demos muita atenção, não só do ponto de vista comercial, mas também pesquisa clínica, ótimos centros médicos, cientistas de altíssima profundidade e valor.”
Para Jacob, esse crescimento da região se dá principalmente a uma dinâmica atrelada ao Produto Interno Bruto (PIB).
“Se a gente avalia o crescimento macroeconômico da região Nordeste, tem crescido até de uma maneira destacada e o mesmo se dá na indústria farmacêutica por uma questão macroeconômica com o PIB. À medida que o SUS acolhe e melhora o tratamento de uma maneira geral, com mais produtos incorporados vai beneficiar mais pacientes também no Nordeste. À medida que os produtos entram no hall da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar], os pagadores institucionais cobrem mais produtos e vai beneficiar mais pacientes no Nordeste. Então pra mim é uma combinação de macroeconomia e acesso à saúde no nordeste do país”, detalhou.
O presidente ainda ressaltou que não há um recorde sobre os estados da região e que o avanço ocorreu de maneira equivalente.
“É de uma maneira geral. Pode ter em um ano, um estado que cresça um pouco mais por alguma característica, por que tem alguns centros que têm mais experiência com aquela doença, mas aí em outro ano, um outro estado se sobressai por um outro fator, mas se a gente olhar de uma maneira a médio prazo, o Nordeste é muito importante, cresce de uma maneira mais dinâmica do que o país”, afirmou.
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