BRASIL
Morte de Larissa Manoela: Justiça rejeita prisão de suspeito de crime
Padrasto de jovem é principal suspeito pela morte dela
Por Luiz Almeida

A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão temporária do padrasto de Larissa Manuela Santos Lucena, menina de 10 anos encontrada morta com golpes de faca dentro de casa, na última quinta-feira, 12, em Barueri, na Grande São Paulo.
A informação foi confirmada pelo pai da vítima, Cícero Regivan de Lucena, que acompanha de perto as investigações.
Segundo ele, o pedido de prisão do padrasto foi feito pela Polícia Civil após a terceira oitiva do suspeito, realizada na última terça-feira, 17.
O homem é considerado um dos principais investigados no caso, principalmente após câmeras de segurança captarem imagens de uma pessoa que teria características semelhantes às dele.
Leia Também:
Além disso, a polícia apreendeu o celular e um par de chinelos do investigado para análise pericial.
Apesar dos indícios, a Justiça entendeu que, neste momento, não há elementos suficientes que justifiquem a prisão temporária. Com isso, o padrasto segue respondendo ao inquérito em liberdade.
Padrasto nega envolvimento
Em depoimento, o padrasto voltou a negar qualquer participação no crime e reforçou seu álibi.
“Estava trabalhando na hora”, afirmou ele à Polícia Civil, que segue apurando as informações.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as investigações prosseguem e que o caso segue sob responsabilidade do 2º Distrito Policial de Barueri. Os agentes aguardam novos laudos periciais e continuam analisando as imagens de câmeras da região que possam ajudar a esclarecer o crime.
O assassinato brutal de Larissa Manuela chocou moradores da cidade e mobilizou as autoridades. A menina foi encontrada morta em casa, ao lado da cama, sem sinais de luta e com mais de 10 perfurações feitas por faca.
A polícia também investiga se o crime pode ter relação com o ataque sofrido pelo pai da criança semanas antes, quando ele foi esfaqueado em uma situação que ainda está sendo esclarecida.
Família pede justiça
Diante da decisão da Justiça, familiares da vítima pedem agilidade nas investigações. “Só queremos justiça pela minha filha”, disse o pai, emocionado, em entrevista à imprensa.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes