APÓS RECEBER ALTA
'Parecia que estava pegando fogo', diz jovem atacada com soda cáustica
Isabelly não ficou com cicatrizes visíveis no rosto, mas detalhou as sequelas do ataque
![Imagem ilustrativa da imagem 'Parecia que estava pegando fogo', diz jovem atacada com soda cáustica](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Parecia-que-estava-pegando-fogo-diz-jovem-atacada-0127411600202406102303-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FParecia-que-estava-pegando-fogo-diz-jovem-atacada-0127411600202406102303.jpg%3Fxid%3D6249545%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721471329&xid=6249545)
A paranaense Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, vítima de um ataque com soda cáustica falou sobre o ocorrido em entrevista à imprensa após receber alta.
“Só sentia dor, queimava demais, parecia que estava pegando fogo", disse a jovem, que estava internada desde 22 de maio, quando aconteceu o ataque em uma rua na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná,
Ela deu as declarações em uma entrevista no último sábado, 8, à RPC, afiliada da TV Globo no estado, após deixar o hospital.
Isabelly não ficou com cicatrizes visíveis no rosto, mas detalhou as sequelas do ataque. “A boca foi o que mais atingiu. O cabelo também danificou, era mais longo. Parte dos seios também, bastante. Mas eu estou bem. [...] Estou me recuperando aos poucos, só de estar em casa já é um alívio. Na hora, eu assustei e fui tentar atravessar a rua e eu lembro que ela veio e jogou o produto em mim”, relembrou.
Após o ataque, ela conta que perdeu a consciência e, ao despertar, já estava internada. “Fui entubada, foi a sensação mais horrível da vida, porque num momento você está bem, aí do nada você acorda entubada, mal, perdida”.
A suspeita pelo ataque foi detida pela Polícia Militar dias após o incidente e admitiu a autoria do crime, motivada, segundo ela, por ciúmes.
Isabelly, que é ex-namorada do atual companheiro da agressora, disse não ter entendido o motivo do ataque. “Eu nunca dirigi a palavra a ela, nunca fiquei encarando ela. Pra mim, é uma pessoa que era invisível”, declarou a vítima.
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