ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
PF deve enviar relatório com novos elementos sobre tentativa de golpe
Relatório vai apresentar novos elementos colhidos após a término do inquérito principal
Por Redação
Um relatório complementar relacionado ao inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado está preste a ser entregue, no próximo mês de Janeiro, pela Policia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF). A confirmação foi feita pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em entrevista à CNN.
O relatório deve apresentar mais elementos colhidos após o término do inquérito principal, o que inclui provas e indícios obtidos por intermédio de operações de busca e apreensão. Entre as ações recentes estão depoimentos de integrantes da tropa de elite do Exército, conhecidos como “kids pretos”, além de uma nova oitiva do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o qual forneceu informações após acordo de colaboração premiada.
Em uma outra operação houve buscas feitas contra o general da reserva Walter Braga Netto e o assessor, coronel Flavio Peregrino. A PF investiga ainda movimentações financeiras suspeitas, incluindo o suposto repasse de valores em espécie, entregues em uma sacola de vinho, aos “kids pretos”. O que se espera é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente denúncia formal até março de 2025. De acordo com autoridades, o julgamento do caso pode terminar ainda no decorrer do próximo ano.
O caso
A tentativa de golpe teve o objetivo era anular o resultado das eleições presidenciais, impedir a posse do presidente eleito e instaurar um regime autoritário no país.
As investigações realizadas pela Polícia Federal apontaram personagens principais, incluindo o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que, ao fechar um acordo de delação premiada, forneceu informações importantes que levaram ao entendimento de como funcionou o esquema.
A PF realizou inúmeras operações de busca e apreensão, colheu depoimentos de membros da tropa de elite do Exército, conhecida como “kids pretos”, e rastreou movimentações financeiras que trouxeram suspeitas. A suposta entrega de dinheiro em espécie dentro de uma sacola de vinho, repassada por Braga Netto para financiar as ações operacionais do grupo foi um dos principais atos suspeitos de toda a trama.
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