INVESTIGAÇÃO
PM que jogou jovem de ponte matou homem com 11 tiros alegando defesa
Crime aconteceu em março do ano passado e alegação foi aceita pelo MPSP
Por Redação
O soldado Luan Felipe Alves Pereira, suspeito de de ser o PM que jogou Marcelo do Amaral, 25, de uma ponte na Cidade Ademar (SP), já foi indiciado por matar um motoqueiro, com 12 tiros, em 26 de março do ano passado.
Na ocorrência de homicídio, cujo processo foi extinto em janeiro deste ano, a versão de Luan, que alegou legítima defesa, foi aceita pelo Ministério Público (MPSP) e Tribunal de Justiça (TJSP) paulistas.
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Felipe já era da Rondas Ostensivas com Apoio de Moto (Rocam) do 24º Batalhão e fazia patrulhamento com o soldado Deives Nascimento, 33, na rua Padre Antônio Tomás, quando um homem ocupando uma moto passou em alta velocidade. O piloto estava sem capacete.
Houve perseguição. O motoqueiro entrou em uma viela e tentou subir uma escada na passagem "A vida da gente". A moto caiu e o condutor tentou fugir a pé. O soldado Felipe o seguiu e Nascimento permaneceu junto às motocicletas da PM.
Na rua do Café, perto da Travessa espelho Mágico, Felipe visualizou o motoqueiro. Segundo o soldado, o piloto estava armado e atirou em direção a ele. O policial militar efetuou 12 disparos com a pistola Glock da PM e alvejou o infrator.
O motoqueiro chegou a ser levado com vida para o Hospital Municipal de Diadema e morreu minutos após dar entrada. Ele foi identificado como Maycon Douglas Valério, 31. De acordo com a versão policial, o rapaz portava um revólver calibre 38.
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