Treze policiais são afastados após PM jogar homem de ponte em SP

Após um homem ser jogado de uma ponte em um rio na Zona Sul de São Paulo, a Corregedoria da Polícia Militar determinou o afastamento de trezes agentes evolvidos no caso. A situação aconteceu nesta segunda-feira, 2.

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De acordo com a SSP, dois sargentos e onze cabos e soldados estão sendo ouvidos sobre o caso e vão ficar afastados das ruas até o fim das investigações. O grupo atua no 24° Batalhão da PM, localizado na cidade de Diadema, na Grande SP.

O homem foi parado pelos agentes em Cidade Ademar, na Zona Sul paulista, depois de 2 km de perseguição, após fugir de uma abordagem em Diadema, na Grande São Paulo. A Corregedoria informou que um dos homens parados chegou a ser levado para a delegacia.

Na abordagem, todos os policiais utilizavam câmeras corporais que registraram toda a ação e as gravações serão usadas para entender os detalhes da ocorrência.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, em uma rede social, que o policial militar que "atira pelas costas" ou "chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte" não está à altura de usar farda. Disse ainda que o caso será investigado e "rigorosamente" punido.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), também criticou a ação do policial militar. "Anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição", escreveu.