PMs do Ceará aceitam proposta e encerram motim após 13 dias
O motim realizado por policiais militares do Ceará chegou ao fim na noite deste domingo, 1º. A mobilização, que durou 13 dias, resultou em pelo menos 200 mortes no Estado.
O acordo entre governo e amotinados não prevê anistia, conforme anunciado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Os PMs terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório. O policiais envolvidos no movimento não poderão ser transferidos para o interior num prazo de 180 dias.
Também está garantida a revisão dos processos contra PMs durante a paralisação, além da garantia de investimento de R$ 495 milhões em salário de policiais até 2022.
Uma comissão formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Ministério Público acompanhará os processos administrativos.