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Prisão de fugitivos ocorre após mudança de estratégia da PF; entenda

PF desmobilizou a força-tarefa montada e investiu em investigação e inteligência

Publicado quinta-feira, 04 de abril de 2024 às 16:57 h | Atualizado em 05/04/2024, 11:05 | Autor: Da Redação
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A prisão de Deibson Cabral do Nascimento, o Martelo, de 36 anos, e Rogério da Silva, o Deisinho ou Tatu, 34, que tinham fugido da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) em fevereiro deste ano, aconteceu logo após mudança de estratégia da Polícia Federal (PF). Os fugitivos foram presos na tarde desta quinta-feira, 4.

De acordo com o jornal O Globo, as forças de segurança passaram a adotar desde a última sexta-feira, 29, um novo modelo de operação. A PF desmobilizou a força-tarefa montada, e investiram mais na investigação e na inteligência.

Os investigadores tinham informações de que os dois estavam fora do Rio Grande do Norte, de onde tinham fugido de uma penitenciária de segurança máxima na quarta-feira de cinzas, em 14 de fevereiro.

Na sexta, o efetivo de 100 homens da Força Nacional deixaram a região. A partir da segunda-feira, 1°, equipes táticas da PF enviadas ao Rio Grande do Norte como reforço do efetivo permanente do órgão em Mossoró também voltaram às suas bases de origem.

Como aconteceu a fuga?

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram em 14 de fevereiro. Os dois presos retiraram as barras de ferro que estavam nas paredes das celas que se encontravam.

As barras de ferro foram usadas para perfurar uma abertura na esquadria onde havia uma luminária, cujas dimensões eram de 20x70cm. Os dois enrolaram o uniforme azul nas barras de ferro para fazer menos barulho.

Pessoas ligadas à investigação confirmaram que por estarem no Regime Disciplinar Diferenciado (RRD), os detentos não saíam para banho de sol, realizado em um solário individual dentro da cela dos presos.

Por isso, as celas não passavam por vistoria diária. A umidade acumulada nas paredes teria facilitado a retirada do reboco que cobria as ferragens, já que o local não passava por manutenção há muitos anos.

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