POLÍCIA
Professor de Física é acusado de assédio sexual por alunas
Alunas relataram toques não permitidos por parte do profissional
Por Da Redação
Alunas da unidade de Águas Claras do Colégio Olimpo relataram que vêm sendo assediadas sexualmente por um professor nos últimos meses. Na sexta-feira (13/9), os pais e responsáveis das jovens apresentaram a denúncia à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e registraram um boletim de ocorrência.
Uma estudante de 14 anos contou à mãe que o professor, que dá aulas de física, costuma passar a mão no rosto, no cabelo, na cintura e nas coxas das alunas.
Mesmo com as adolescentes deixando claro o incômodo, o homem continuava, sob a desculpa de que é um cara “carinhoso”.
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“Quando ele vai explicar alguma coisa referente ao conteúdo das aulas, ele força o contato, sabe? Pegando na cintura, abraçando. Minha filha chegou a falar: ‘Eu não quero que você toque’. Ele respondeu: ‘É que eu sou carinhoso'”
A adolescente revelou à mãe o caso há cerca de um mês, embora o professor já estivesse cometendo os atos há um período mais longo. “Ela levou um tempo para me contar, pois costumava falar mais sobre isso com o namorado,” explicou a mãe.
Preocupada com a situação, a mãe se reuniu com outros responsáveis e descobriu que não se tratava de um caso isolado. Eles formaram um grupo para apresentar a situação à direção do colégio particular, que, segundo os pais, estaria se recusando a tomar providências contra o professor acusado.
Em um comunicado enviado aos pais por meio de um grupo de WhatsApp, um homem que se apresenta como diretor-geral em Brasília do Grupo Olimpo expressou sua “preocupação” com as denúncias de assédio. Segundo ele, “à medida que procuramos os órgãos responsáveis por essas informações, elas não se mostram corretas”, sem especificar quais órgãos foram consultados.
O diretor também mencionou questões de polarização, desinformação e manipulação, mas não abordou diretamente as denúncias nem forneceu respostas objetivas aos pais.
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