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BRASIL

Provas do CNU tiveram abstenção de cerca de 50%

De 2,1 milhões de inscritos, cerca de 1 milhão fizeram o exame

Por Da Redação

19/08/2024 - 6:59 h
Esther detalhou que o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior
Esther detalhou que o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior -

A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, realizou um balanço que indicou que cerca de 1 milhão de pessoas fizeram as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), neste domingo, 18. Mais de 2,1 milhões de pessoas se inscreveram para o certame, o que faz o nível de abstenção ser superior a 50%.

Ao todo foram inscritos 2,14 milhões, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%. “Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra durante coletiva de imprensa na noite deste domingo, no edifício-sede da Dataprev, em Brasília

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>> Cadernos de prova do CNU já estão disponíveis; veja como acessar

Esther detalhou que o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior. Os dados são preliminares e o Ministério da Gestão divulgará nesta segunda-feira,19, os dados consolidados.

Segundo a ministra, a taxa de abstenção ficou abaixo de que outros certames recentes, como o do Banco Central. “A média histórica é em torno de 40%, chegando a 50% em concursos maiores.”

A ministra explicou que o dado foi puxado, principalmente, pelos faltantes que concorriam a vagas de ensino médio, enquanto os candidatos de nível superior compareceram em maior número.

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>> Saiba quando saem o gabarito e as notas das provas do CNU

Ela comemorou a presença de 1 milhão de participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado no país. “Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira”, frisou.

Dados da pasta indicaram que os inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros, com exceção de apenas dez cidades.

A prova que inicialmente seria 5 de maio, foi adiada dois dias antes do processo ocorrer por conta das chuvas no Rio Grande do Sul.

Questionada, a ministra considerou não ter sido grande o impacto do adiamento do concurso para a taxa de abstenção elevada. “A questão da mudança da data pode sim ter interferido na decisão das pessoas, por isso a gente permitiu que as pessoas desistissem e tivessem a taxa [de inscrição] devolvida, mas tivemos muito poucas pessoas que decidiram por isso”, destacou.

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Tags:

Abstenção brasil CNU Esther Dweck Gestão e Inovação em Serviços Públicos MGI ministra

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