BRASIL
Saiba quem são as mulheres que "moram" em McDonald's no Rio de Janeiro
Mãe e filha vivem na capital fluminense há oito anos
Por Da Redação
Identificadas como Susane Paula Muratori Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, mãe e filha moram há quase três meses em um McDonald's no Leblon, no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao portal O Dia, Bruna afirmou que o período de estadia na rede de fast food é menor.
“A situação é que eu não devo satisfação. Eu conseguiria esclarecer o que está acontecendo, mas não quero. Quem continuar com essas histórias, que são incabíveis, quem continuar investigando vida alheia, vai ter processo criminal e danos na área cível”, ameaçou.
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Mãe e filha explicaram ainda que moram no Rio de Janeiro há oito anos. Susane Geremia revelou que elas estão procurando um aluguel no Leblon e que preferiram não gastar dinheiro enquanto visitam apartamentos na capital fluminense.
Segundo um policial militar, que conversou com elas, a corporação não pode fazer nada, as mulheres não aceitam ajuda de moradores e nem do poder público.
“Como não existe crime, não tem o que fazer como agente da lei. Nosso trabalho é tranquilizar as coisas e não deixar a situação generalizar. Eu, como ser humano, estou orando por elas. O que me preocupa é o bem-estar delas”, afirmou o policial.
Dívidas acumuladas
Apesar da afirmação de que procuram aluguel na região do Leblon, as mulheres acumulam uma série de dívidas de aluguel de imóveis. Segundo a CBN, elas devem desde 2015 e foram até despejadas neste período.
Bruna e Susane têm cerca de pelo menos dois casos na Justiça de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, elas alugaram um apartamento e depois deixaram de pagar o valor do contrato. A dívida somada chega a quase R$ 10 mil.
No Rio de Janeiro, são pelo menos três casos de contratos de aluguel não cumpridos pela dupla. Uma das dívidas está avaliada em mais de R$ 13 mil. Em outro caso, um juiz determinou que elas não tinham condições financeiras de arcar com o valor.
Os nomes das duas foram incluídos no Serasa pela Justiça do Rio de Janeiro em fevereiro deste ano.
Passagens por hotel
As mulheres também são acusadas de dar calote em um hotel localizado em Copacabana. O estabelecimento teria confirmado a história, mas disse que não denunciou para evitar exposição.
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