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Suspeitos pelas mortes de Dom e Bruno têm prisão preventiva decretada

Quatro pessoas foram detidas, uma delas chefe do homem que fez os disparos

Publicado sábado, 09 de julho de 2022 às 13:10 h | Atualizado em 09/07/2022, 13:15 | Autor: Da Redação
Dom Phillips e Bruno Pereira foram assassinados no dia 5 de junho deste ano
Dom Phillips e Bruno Pereira foram assassinados no dia 5 de junho deste ano -

Quatro investigados pela morte do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, neste sábado (9).

Rubens Villar Coelho, conhecido por “Colômbia”, detido Polícia Federal com documentos falsos nesta sexta (8) é deles. Os outros três com prisão decretada são Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, seu irmão Oseney da Costa Oliveira, o “Dos Santos” e Jefferson da Silva Lima, chamado de “Pelado da Dinha”.

A nota da PF diz que todos os presos “serão oportunamente transferidos para Manaus, onde permanecerão à disposição das autoridades policiais e da Justiça Federal”.

Segundo o delegado Eduardo Alexandre Fontes, a identidade real de Coelho ainda está em investigação, já que ele apresenta nomes diferentes vários documentos. O suspeito trabalha com pesca na região do Javari, região do crime, e seria chefe de Amarildo da Costa de Oliveira, um dos homens que teriam feito os disparos.

“Estamos apurando que essa pessoa conhecida como ‘Colômbia’ trabalha com pesca, segundo ele, ele compra pescados. Estamos apurando se existe ou não uma pesca ilegal e se existe apenas uma relação comercial com outros comerciantes ou se ele participa e financia uma pesca ilegal na região”, afirmou o delegado em entrevista à imprensa.

O indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips foram assassinados a tiros, no dia 5 de junho deste ano. O caso está sob segredo de justiça. As investigações apontam que os corpos foram queimados e enterrados.

Os dois faziam uma expedição numa área na Amazônia conhecida por conflitos envolvendo tráfico de drogas, garimpo ilegal e roubo de madeira

Um dos principais suspeitos pelo desaparecimento, Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como Pelado, confessou ter participado do assassinato da dupla mais de uma semana depois.

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