ECONOMIA
Taxa de desemprego cai a 6,4% no Brasil, segunda menor da história
Cerca de 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país
Por Da Redação
O desemprego no país caiu para 6,4% no trimestre terminado em setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).
Em números absolutos, 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor contigente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Foi um recuo de 7,2% em relação ao trimestre anterior, e de 15,8% na comparação com 2023.
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Já os ocupados são 103 milhões, um novo recorde da série histórica, crescendo em ambas comparações: 1,2% no trimestre e 3,2% no ano.
Com isso, 58,4% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas - o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em setembro. Assim, estão fora da força de trabalho 66,4 milhões de brasileiros.
Diante disso, a PNAD calcula que o Brasil tem 18,2 milhões de pessoas subutilizadas, ou seja, que poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial. Esse contingente recuou 4,4% em relação ao trimestre anterior e 9,8% na comparação com o ano passado.
A população desalentada ficou em 3,1 milhões, o que representa uma estabilidade no trimestre e um recuo de 11,3% no ano. São pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, mas não procuraram emprego por acharem que não encontrariam, por falta de qualificação, por exemplo.
Carteira assinada
O número de trabalhadores com e sem carteira assinada no setor privado cresceu 5,3% em relação ao ano passado e chegou a 53,3 milhões, um novo recorde da série iniciada em 2012.
Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 39 milhões, um aumento de 1,5%, ou de 582 mil pessoas, contra o trimestre anterior. Já os empregados sem carteira são 14,3 milhões. A alta para o trimestre foi de 3,9%, com mais 540 mil trabalhadores no grupo.
A taxa de informalidade ficou em 38,8% da população ocupada (ou 40 milhões de trabalhadores).
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