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DENÚNCIA

Tia denuncia mãe por agressões contra adolescente

Ela abriu um boletim de ocorrência e relata temer pela segurança dos sobrinhos após agressões

Por Redação

18/11/2024 - 18:09 h
Após as agressões, Carine levou a sobrinha ao hospital no dia 15 de novembro
Após as agressões, Carine levou a sobrinha ao hospital no dia 15 de novembro -

Carine Miranda Ferreira, moradora de Taboão da Serra, acusa a mãe de sua sobrinha, Maria Eduarda, de 14 anos, de agressões físicas severas e de impedir a adolescente de frequentar a escola. Maria Eduarda vive com a mãe, Joseane Maciel Correia, na capital paulista. O caso das agressões ocorreu no último dia 13 de novembro.

Em entrevista ao Portal A TARDE, Carine relatou como descobriu as agressões:

"O momento que eu soube das agressões da minha sobrinha foi quando nós chegamos na minha casa, ela estava um pouco fragilizada e eu chamei ela para vir até o meu quarto para poder conversar. E aí, quando ela entrou no quarto, eu fechei a porta e falei para ela me mostrar as marcas. E quando ela tirou a roupa, eu vi a tamanha brutalidade que um ser humano chamado mãe, que disse mãe, fez com ela. Fiz perguntas, né? Falei, Duda, como que foi? Com o que ela te bateu? Ela relata que a mãe pegou a mangueira da máquina de lavar roupa e desferiu várias vezes no corpo dela, né? Pena, braço, costas. Na lateral, das pernas, atrás, e ela caiu, conforme a mãe foi batendo, e quando ela caiu, a mãe começou a chutar e a pisotear nela", disse.

"E dentro da casa dela tinha uma tia, que é cunhada da mãe e o padrasto, que a cunhada foi tentar apartar a briga, a violência, e o padrasto a empurrou falando que não, segundo relatos. E foi assim que ela me relatou, uma criança de 14 anos, brutalmente foi agredida pela mãe, perante duas pessoas adultas vendo o ocorrido. Inclusive o padrasto dela é advogado da vara familiar, eu não consigo entender. Como que um ser humano consegue ser tão frio e não deixar ninguém separar as agressões", completou.

A ida ao hospital foi necessária para abrir o boletim de ocorrência e formalizar a denúncia contra a mãe.
A ida ao hospital foi necessária para abrir o boletim de ocorrência e formalizar a denúncia contra a mãe. | Foto: Arquivo Pessoal

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Após as agressões, Carine levou a sobrinha ao hospital no dia 15 de novembro, onde um receituário médico constatou lesões em todo o corpo, incluindo equimoses nas costas, coxas, pernas, antebraços e ombros. A ida ao hospital foi necessária para abrir o boletim de ocorrência e formalizar a denúncia contra a mãe.

Proibição de acesso à escola

Além da violência física, Carine denuncia que Maria Eduarda está sendo impedida de frequentar a escola desde o dia das agressões. Segundo ela, a escola foi informada e estaria pronta para formalizar uma denúncia caso a jovem comparecesse ao local.

"Hoje eu fui na escola, fazer uma denúncia, levei os documentos que eu tenho no momento, em mãos. A escola me relatou realmente que a criança não está indo, desde o dia do fato, do dia ocorrido, e se ela comparecer na escola, que eles vão me ligar e a gente vai estar indo até o local, para conversar com a minha sobrinha e a diretora poder abrir a denúncia."

Carine também narra obstáculos encontrados ao tentar acionar as autoridades. A tentativa de realizar o exame de corpo de delito foi frustrada porque Maria Eduarda foi devolvida à guarda da mãe antes de completar o procedimento.

"Em questão do corpo de delito, eu não consegui e a escrivã também não me deu nenhum papel, porque ela falou que não ia resolver, porque minha sobrinha não estava mais comigo. Então, não ia ter como pegar, então não iria precisar desse papel."

Carine afirma que segue mobilizando esforços para atrair a atenção pública e garantir a segurança de Maria Eduarda e do irmão mais novo, temendo pela vida deles.

"Eu estou temendo pela vida deles, entendeu? Porque uma mãe que teve coragem de fazer isso, ela tem coragem de qualquer coisa, né... qualquer coisa."

Medo pela segurança dos sobrinhos

Carine afirmou que teme pela segurança de Maria Eduarda e de seu irmão mais novo. Segundo ela, Joseane teria demonstrado desdém em relação às agressões.

"Eu perguntei para ela o que aconteceu, e ela o tempo inteiro falando que bateu mesmo, que o problema é dela, que ela cuida dos filhos como quer. Eu estou temendo pela vida deles, porque uma mãe que teve coragem de fazer isso, tem coragem de qualquer coisa."

*Até o fechamento desta reportagem, a mãe e o padrasto da garota não haviam se manifestado sobre o caso. O espaço segue aberto caso queiram se pronunciar. 

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