DECLARAÇÃO
Toffoli diz que empresário defender golpe é “suicídio”
Ministro disse que “países democráticos vão retaliar Brasil” e “investidores vão embora”
O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse na última sexta-feira, 19, que, além de crime, defesa de golpe de Estado por empresários é “suicídio”. De acordo com o juiz da Corte, “países democráticos vão retaliar o Brasil” e “investidores vão embora”.
A fala de Toffoli é sobre uma reportagem do portal de notícias Metrópoles, da última quarta-feira, 17. O portal divulgou mensagens em um grupo de WhatsApp em que empresários defendem um golpe de Estado no Brasil caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro.
De acordo com o Metrópoles, entre os empresários envolvidos na conversa pelo aplicativo estão Luciano Hang (Havan), Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii). Na última quarta-feir, 17, associações e entidades que fazem parte da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral pediram ao STF que os empresários sejam investigados. Na quinta-feira, 18, os deputados Alencar Santana (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Reginaldo Lopes (PT-MG) apresentaram uma notícia-crime sobre o caso na Corte.
Na ação dos deputados, o juiz do Trabalho Marlos Melek, do TRT-9 (Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região) também é citado. Em nota, o TRT-9 afirma que o juiz foi à Corregedoria para prestar esclarecimentos espontaneamente.
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