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INTOLERÂNCIA

VÍDEO: PM invade terreiro, xinga Babalorixá e chama casa de “inferno”

Agentes estavam atrás de um suspeito de tráfico de drogas, que invadiu o local para se esconder

Por Da Redação

26/07/2024 - 10:06 h
Situação foi registrada por membros do terreiro
Situação foi registrada por membros do terreiro -

O terreiro de umbanda, Casa Ilê Asé Omin Yemonjá Ogunté, foi invadido por agentes policiais que estavam a procura de um suspeito de tráfico de drogas. O caso de intolerância religiosa e truculência aconteceu na última terça-feira, 23, na cidade de Planaltina, no Distrito Federal.

Informações preliminares apontam que o indivíduo invadiu o espaço religioso enquanto estava sendo perseguido. A situação foi registrada por membros do terreiro e mostram agentes da PMDF pulando o muro do local e segurando o homem, que apresentava ferimentos na cabeça.

"Isso aqui é um templo religioso, você não pode invadir. Precisa de um mandado", responde um dos membros do terreiro durante a invasão. Em uma das filmagens, agentes da PMDF proferem palavrões contra as pessoas presentes no local. Um dos policiais é ouvido chamando os membros do terreiro de "macumbão".

"Sem nenhuma preparação, arrombaram o portão, invadiram o terreiro, que estava em função, adentraram os quartos de santo e chamaram o nosso espaço sagrado de inferno", afirma uma publicação da Casa nas redes sociais.

Nas redes sociais, o líder do templo religioso, identificado como Pai Uanderson, fez um desabafo e disse que estava no pátio coordenando um trabalho espiritual quando a abordagem começou.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Ilê Asé Omin Yemonjá Ogunté (@ileaseominyemonja)

"Por volta das 18h30, estava abrindo meus trabalhos espirituais, quando de repente, meu irmão invade minha casa algemado com a polícia segurando nele", contou Uanderson, que prosseguiu: “Eles me xingaram de desgraça, me xingaram de inferno, falaram que aqui era um inferno, que eu era uma desgraça [...] apontaram armas pra gente, meu Deus, que humilhação"

O líder explicou ainda que o suspeito é seu irmão biológico, mas que não frequenta a religião. "O detido é meu irmão, mas nem mora aqui. Não sou a favor disso. Se errou, tem que pagar. Não apoiamos isso. Mas, agora, bater e espancar uma pessoa que já estava algemada no chão. Tinha mais de 15 policiais invadindo e profanando minha fé".

O suspeito foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina). Pai Uanderson e seu filho também receberam ordem de prisão e foram encaminhados à delegacia, onde os policiais acusaram os membros da casa de agressão.

Assista:

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Tags:

Brasilia candomblé crime distrito federal intolerância religiosa planaltina PM policia militar terreiro de candomblé umbanda

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