ENTREVISTA
Zona de Perigo mostra potência musical da Bahia, diz Leo Santana
Sucesso já ultrapassou até música de Beyoncé em ranking global
Por Felipe Sena*
A poucos dias do carnaval, um hit chiclete tomou conta das paradas de sucesso. “Zona de Perigo”, que até então, era pouco conhecida, teve um verdadeiro boom, alcançando o primeiro lugar no Top 50 de músicas mais ouvidas no Brasil. Mas o recorde não para por aí. Na última sexta-feira, 10, a canção cravou a 25ª posição entre as 50 mais ouvidas no mundo, com 2,4 milhões de execuções, e deixou para trás 'Cuff It', a recém-vencedora do Grammy, interpretada por Beyoncé.
Com uma coreografia rítmica e fácil de aprender, a canção já conta com mais de 300 mil vídeos e publicações nas redes sociais, contagiando, inclusive, famosos como a Pequena Lo, Neymar, Claudia Leitte, Jojo Toddynho e o ex-BBB, Paulo André.
Apesar de não ser primeiramente apontada como aposta para o Carnaval de 2023, o cantor Leo Santana contou, em entrevista ao Portal A TARDE, que a canção que está embalando Salvador ganhou o público após um vídeo dele dançando a coreografia, viralizar. Para o baiano, o sucesso reforça a importância das 'dancinhas': "o baiano sempre gostou de acompanhar os passos, então eu acho fundamental que haja coreografias fáceis".
O artista revelou ainda o que espera para o carnaval depois de dois anos de hiato e disse que a estreia nos trendings musicais "mostra que a Bahia é uma grande potência musical". Confira:
1- Há dois dias a música ‘Zona de Perigo’ alcançou o Top 1 no Spotify e já conta com mais de 250 mil vídeos no Tik Tok e mais de 320 mil reels e fotos no Instagram com uso do áudio. O que significa para você essa estreia no topo da plataforma?
Essa estreia mostra que a Bahia é uma grande potência musical e que estamos ganhando cada vez mais força no cenário nacional. Eu fico muito feliz em ser o primeiro artista baiano a conquistar esse posto. É uma grande vitória.
2- Como foi o processo de escolha da música como aposta para o verão?
A escolha da música aconteceu de forma natural. Eu estava trabalhando a canção "Não se vá", parceria com Pedro Sampaio para ser minha aposta no carnaval, mas "Zona de perigo" cresceu muito e teve uma resposta muito positiva do público, o que acabou tornando-a minha aposta para esse carnaval. Após eu gravar um vídeo dançando ela para as redes sociais, a canção explodiu de uma maneira que eu não tive como pensar em outra para ser a minha música do carnaval.
3 - ‘Zona de Perigo’ traz uma mistura do pagode baiano com uma levada mais romântica. A coreografia feita por Edilene Alves, viralizou. Como reagiu ao ver tanta gente fazendo a dancinha nas redes?
Foi muito massa ver a maneira como a canção teve uma repercussão positiva nas redes, o que só me fez ter certeza de que ela deveria ser a minha aposta.
4- Como você vê a relação das músicas e coreografias que lança e o seu público? Qual peso que o gosto do povo tem nas suas produções?
Eu acho que as coreografias fazem parte das nossas vidas desde a época do É o Tchan. O baiano sempre gostou de acompanhar os passos, então eu acho fundamental que haja coreografias fáceis, para que meus fãs possam conseguir reproduzir elas e dançar junto comigo nos shows. O público é de fundamental importância para mim, pois eles são o termômetro do que pode ou não ser um sucesso. Quando a resposta é positiva nos shows, eu sei que a canção é uma grande aposta para ser trabalhada.
5- Neste carnaval de 2023, você sai no Bloco do Nana, é atração no bloco Brahma, entre outros eventos. Quais suas expectativas para o carnaval?
Eu tô com muita saudade de sentir a energia do Carnaval de Salvador, pois ela é única. E eu acho que esse retorno, depois de dois anos será ainda mais especial, pois 'tá' todo mundo morrendo de saudade de curtir e de sentir a energia nos circuitos.
6- ‘Zona de Perigo' está concorrendo como Música do Carnaval. Com toda repercussão, quais suas expectativas para o resultado?
Eu busco sempre esperar o melhor, mas entrego sempre nas mãos de Deus e deixo Ele conduzir.
*Sob supervisão de Bianca Carneiro
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