SÉRIE
Essa série de suspense da Netflix deixou o público chocado com a violência
Trama foi lançada em julho deste ano e já está no TOP das mais assistidas
Por Agatha Victoria

Destaque do suspense psicológico na Netflix em 2025, Ángela se tornou uma das séries mais comentadas da plataforma e vem provocando discussões entre os internautas.
A minissérie é uma adaptação espanhola da versão original britânica e conquistou um público fiel, interessado em tramas de suspense realistas e socialmente relevantes.
Lançada em julho de 2025, a produção traz à tona debates sensíveis, como violência doméstica e manipulação, elementos que fortalecem a narrativa e aprofundam o envolvimento do público a cada episódio.
Leia Também:
Sinopse da série
A minissérie de seis episódios acompanha a história de Ángela, interpretada por Verónica Sánchez, uma mãe e esposa dedicada aos olhos da sociedade, mas que enfrenta uma dura realidade dentro de casa. Mesmo vivendo em um ambiente opressor, ela se esforça para manter as aparências.
Ao lado de Gonzalo, seu marido, interpretado por Daniel Grao ,Ángela lida com conflitos que vão além das tensões do cotidiano, sendo vítima de diversas formas de abuso.
A violência doméstica é o tema central da trama, sendo abordada de forma intensa e constante, o que contribui para o clima de tensão crescente e o destaque da série na plataforma.
Impacto da série no debate sobre abuso doméstico
"Ángela" retrata a realidade de muitas mulheres que vivem em ciclos opressivos e silenciosos dentro de seus lares. A série evidencia as dificuldades enfrentadas por vítimas de relacionamentos abusivos, mesmo diante de situações alarmantes.
A narrativa também aborda o gaslighting, termo usado para descrever a manipulação psicológica que desestabiliza a vítima, fazendo-a duvidar da própria sanidade.
Os episódios ainda mostram como a violência doméstica afeta os filhos do casal, seja de forma direta ou indireta.
Recursos narrativos que colaboram com o suspense psicológico
Construída sobre uma rede de segredos, revelações e personagens ambíguos, Ángela utiliza diversos recursos narrativos que intensificam o suspense e mantêm o público envolvido. Entre eles, destacam-se:
- Desenvolvimento de personagens: figuras complexas e multifacetadas dificultam a distinção entre vítima e algoz.
- Ambiguidade moral: a trama desafia o espectador a interpretar ações e motivações ocultas.
- Ritmo acelerado: com apenas seis episódios, a minissérie aposta em recortes e transições rápidas, o que prende a atenção e acelera a tensão narrativa.
Atuação do elenco
Elogiado pela crítica, o elenco se destaca por dar vida a uma história sensível e intensa.
Verónica Sánchez, que interpreta a protagonista, buscou inspiração em relatos reais de vítimas de violência doméstica, o que trouxe ainda mais veracidade à personagem. Já Daniel Grao, no papel de Gonzalo, entrega uma atuação marcada por um carisma aparente que entra em contraste com a natureza opressora do personagem, tornando-o ainda mais perturbador.
Diferenças entre as versões espanhola e britânica
Embora mantenha a estrutura da trama original britânica, a versão espanhola introduziu adaptações culturais para dialogar melhor com o público local.
Desde o contexto familiar até a representação das organizações de apoio à mulher, a série incorporou nuances específicas da realidade espanhola, incluindo políticas públicas voltadas à proteção feminina.
Além disso, foram feitas alterações na construção dos personagens e na trilha sonora, o que ajudou a criar uma maior identificação com o público espanhol. Para os críticos, essas mudanças enriqueceram a narrativa sem comprometer a essência da obra original.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes