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Reunião na ACB discute sustentabilidade das obras de Irmã Dulce

Instituição fundada por Santa Dulce dos Pobres vive hoje a pior crise financeira da sua história

Publicado quarta-feira, 07 de setembro de 2022 às 00:30 h | Autor: ACB Em Foco
Rosemma Maluf, vice-presidente  da ACB,  e Maria Rita Pontes, superintendente da OSID
Rosemma Maluf, vice-presidente da ACB, e Maria Rita Pontes, superintendente da OSID -

A superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes, estará na sede da Associação Comercial da Bahia (ACB), nesta sexta-feira, dia 9, às 11 horas, para debater com conselheiros, diretores e associados a situação e perspectivas da instituição, com o objetivo de desenvolver sugestões de apoios que possam ser alavancados junto ao setor privado e poderes públicos, visando a sustentabilidade da OSID e do seu trabalho assistencial exemplar.

A instituição fundada por Santa Dulce dos Pobres vive hoje a pior crise financeira da sua história, com grande déficit operacional que foi agravado pela pandemia e pelo avanço da inflação nos preços dos insumos, como material hospitalar e medicamentos. A gravidade da situação põe em risco a manutenção dos atendimentos prestados a milhares de pessoas diariamente, em especial, aos mais necessitados.

Como indica o presidente do Conselho Superior da ACB, Wilson Andrade, desde a sua fundação, em 1811, a entidade de representação empresarial também assume o papel de responsabilidade social, abrangendo importantes serviços assistenciais na Bahia. Segundo ele, a reunião vai abranger ainda o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), como uma das formas de reforçar os serviços assistenciais da saúde dos que mais precisam,  no caminho de um sistema de saúde universal, inclusivo e de qualidade.

“A convocação desta reunião acontece mediante a preocupação da ACB em buscar formas permanentes de manutenção das obras assistenciais de Irmã Dulce, que são de suma importância para a sociedade como um todo, não só na medicina, mas também na assistência social e educacional, e que precisam ser preservadas. Buscaremos ideias e sugestões que possam garantir a sustentabilidade de longo prazo”, justifica Andrade.

Vice-presidente da ACB e coordenadora da Rede Amigas de Dulce, Rosemma Maluf lembra que a OSID é uma instituição sem fins lucrativos e que só faz o bem para a sociedade. 

“Não podemos nos omitir da nossa responsabilidade como líderes empresariais neste momento em que as instituições filantrópicas, em especial a OSID, foco da nossa reunião, passa por momentos de dificuldades. Nós, empresários, atuando como sociedade civil organizada, por meio da ACB, temos clareza que além da ação política empresarial em defesa do segmento, devemos participar ativamente na elaboração de políticas públicas e busca de soluções para que o país possa evoluir na igualdade de direitos prevista na constituição brasileira para uma sociedade efetivamente livre, justa e solidária”, destaca Rosemma.

Já o presidente da ACB, Mário Dantas, ressalta a grande credibilidade que as Obras Sociais de Irmã Dulce têm perante a sociedade. Como exemplo, ele cita o reconhecimento que Maria Rita tem em todo o Brasil, com destaque para a sua condecoração com a Medalha do Mérito Oswaldo Cruz 2018, destinada a homenagear pessoas e instituições com atuação destacada no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas pelos resultados benéficos à saúde de milhares de brasileiros.

“Para que possa dar continuidade ao legado de Irmã Dulce, a OSID depende muito da parte financeira. Justamente por isso a ACB não só adere às iniciativas da instituição, como a campanha ‘Um milhão de amigos para Santa Dulce’, mas também procura soluções que contribuam para a sua manutenção. E o modelo com que eles tratam as verbas, investimentos e doações nos transmite muito conforto para continuar abraçando esta causa”, complementa Dantas.

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