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Por Luiz Teles

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Publicado sábado, 13 de julho de 2024 às 5:00 h | Autor: Luiz Teles

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Na delegação brasileira, as atletas mulheres têm uma participação inédita de 55%
Na delegação brasileira, as atletas mulheres têm uma participação inédita de 55% -

A duas semanas da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou a lista completa de atletas que representarão o Brasil na França. Os 277 nomes não alcançam a marca presumida pela entidade de 300 inscritos, sobretudo pelas ausências das equipes masculinas de futebol e handebol, ainda assim teremos nossa terceira maior delegação na história, empatada com a edição de Pequim, em 2008. O número só fica atrás do que foi alcançado na Rio 2016 (465) e em Tóquio 2020 (301).

As chances de sair de Paris com marcas importantes no número total de medalhas é grande, dado o bom desempenho de muitos atletas e equipes nessa reta final de preparação. A meta do COB é superar a edição de Tóquio, quando o Time Brasil superou o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição, com 21, e igualou o número de ouros obtidos na Rio-2016 (7). Além disso, o país subiu ao pódio em 13 modalidades diferentes (outro recorde) e terminou em 12° lugar no quadro de medalhas, com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes.

As melhores chances de ouro do Brasil estão no Boxe, Ginástica Artística, Vôlei de Praia, Canoagem, Atletismo, Surfe e Skate, mas a história dos Jogos Olímpicos mostra que ‘zebras’ mostram as caras quase o tanto quanto favoritos caem na ‘hora H’. Assim, o que importa mesmo é que entre equipes e provas individuais, temos cerca de 75 chances de ir ao pódio, com atletas e times flutuando em seus resultados do ciclo olímpico no Top 5 de diversos torneios emblemáticos para seus respectivos esportes.

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Outro ponto a se ressaltar sobre a delegação brasileira é que, pela primeira vez na história, teremos mais mulheres (153) que homens (124) representando o país numa Olimpíada. Mais que isso, pela primeira vez devemos ter mais medalhistas mulheres do que homens, repetindo o ocorrido no Pan de Santiago. Rebeca Andrade (com até 6 medalhas), Duda e Ana Patrícia, no vôlei de praia, Bia Ferreira, no boxe, e Raíssa Leal, no skate street devem puxar a fila de pódios. O desempenho de nossas atletas é algo bem significativo na luta feminina por equidade e reconhecimento, nos Jogos em que, também de maneira inédita, das 10.500 vagas totais, teremos 5.250 homens e 5.250 mulheres.

Baianos

A delegação baiana em Paris também é de número recorde em Olimpíadas, com 15 atletas classificados, superando os 14 da Rio-2016. Representarão o estado em Paris os astros e medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz (Canoagem), Bia Ferreira (Boxe) e Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática), além dos boxeadores Keno Marley, Bárbara Santos, Tatiana Chagas e Wanderley Pereira; os canoístas Jacky Godmann, Mateus Nunes e Valdenice Conceição; os nadadores Guilherme Caribé e Breno Correia; os ciclista Paola Reis (BMX) e Ulan Galinski (Moutain Bike), além da capitã da equipe de Futebol feminino, Rafaelle.

Além de Isaquias, Ana Marcela e Bia Ferreira, chegam também com chances boas de pódio Keno Marley e Barbara Santos, do boxe, onde não se pode descartar as chances de Tatiana Chagas e Wanderley Pereira surpreenderem. Jacky Godmann, que fará dupla com Isaquias no C2-1000m, também está no radar para sair de Paris com uma medalha.

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