Pesquisador debate impacto do Carnaval no teatro baiano
Edvard Passos investiga os impactos da folia “trielétrica” no fazer teatral da cidade
![“A Cidade da Bahia é Nossa”, por Edvard Passos](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/724x500/Pesquisador-debate-impacto-do-Carnaval-no-teatro-b0127976700202407241942-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FPesquisador-debate-impacto-do-Carnaval-no-teatro-b0127976700202407241942.jpg%3Fxid%3D6303832%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721861205&xid=6303832)
No dia 29 de julho, o encenador-pesquisador Edvard Passos, mestre e doutorando em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, vai defender sua tese na Academia de Letras da Bahia, em Salvador. Em “Soteropoética” – Matriz do Teatro Carnaval de Salvador, ele defende a existência de uma poética própria da cidade do Salvador, desenvolvida e salvaguardada por seu ciclo de festividades de verão, enquanto destaca a caracterização de uma de suas principais manifestações: a arte do trio elétrico.
Portanto, Edvard investiga os impactos da folia “trielétrica” no fazer teatral da cidade, e aponta princípios estéticos determinantes de um período próspero da cena baiana, no final do século XX. Os princípios foram aplicados em um experimento cênico que misturou teatro e carnaval num musical itinerante pelas ruas do Pelourinho, “A Cidade da Bahia é Nossa”, onde o também graduado em Arquitetura/Urbanismo e em Direção Teatral, foi responsável pela concepção, direção e pela dramaturgia.
A tese foi construída sob a orientação de Cleise Mendes, Professora Emérita da Universidade Federal da Bahia, e será defendida para uma mesa formada pelo reitor da UFBA, Paulo Miguez, pelo presidente da Academia de Letras da Bahia, Ordep Serra e pelos professores doutores Milton Moura, Paulo Henrique Alcântara e Álamo Pimentel.
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