Mitos e verdades da criolipólise
Técnica de eliminação não invasiva, a criolipolise se tornou a queridinha entre aqueles que buscam tratamento para as tão irritantes gordurinhas localizadas. O procedimento promete destruir os pneuzinhos através do congelamento de células de gordura.
O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura serem congeladas a temperaturas negativas para serem destruídas. A fisioterapeuta Luana Sizisnande, proprietária da Clínica de estética Slym, explica que com o procedimento pode-se perder até 42% de gordura em contato com a baixa temperatura. As células de gordura - chamadas de adipócitos - se rompem totalmente e em até 90 dias o corpo entende que elas não fazem mais parte do organismo e as expele naturalmente. O processo começa a partir do 14º dia após a realização do procedimento.
A criolipólise pode ser feita em algumas partes do corpo, aquelas que se adaptam bem as manoplas, como por exemplo barriga, culote e braço. Alguns cuidados devem ser tomados na hora do de realizar o procedimento. As queimaduras de 2º e 3º graus, que levam o aparecimento de uma bolha grande ou completa destruição da pele e que necessitam de tratamento médico, são os principais riscos da criolipólise.
Muitas vezes o paciente pode não sentir de imediato, sente apenas uma ardência, mas com o passar o tempo é formada a bolha e, sendo assim, deverá ser encaminhado imediatamente para o hospital. O uso de uma manta gelatinosa sobre a pele é imprescindível para evitar esse tipo de acidente.
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