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A TARDE Saúde

Por Dr. Eduardo Reis* | Fotos: Freepik e Divulgação

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 26 de junho de 2019 às 16:50 h • Atualizada em 21/01/2021 às 0:00 | Autor: Dr. Eduardo Reis* | Fotos: Freepik e Divulgação

Transtorno de estresse pós-traumático

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Saiba o que pode provocar o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Saiba o que pode provocar o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) -

A associação entre síndromes mentais agudas e eventos traumáticos já é reconhecida há muito tempo. O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental onde a pessoa acometida experimenta uma exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual.

Nos últimos anos a sociedade vivenciou inúmeros eventos traumáticos como rompimentos de barragens, ataques terroristas, aumento da violência urbana, etc.

A pessoa que desenvolve TEPT, não necessariamente vivencia diretamente o evento traumático. Ela pode, por exemplo, testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas ou simplesmente tomar conhecimento de que este ocorreu com familiar ou amigo próximo.

As situações que levam ao desenvolvimento do transtorno são as mais variadas possíveis:

  • Exposição a guerra como combatente ou civil;
  • Ameaça ou ocorrência real de agressão física (assalto, furto ou abuso físico infantil);
  • Ameaça ou ocorrência real de violência sexual (penetração sexual forçada, penetração sexual facilitada por álcool/droga, contato sexual abusivo, abuso sexual sem contato e tráfico sexual);
  • Sequestro;
  • Ataque terrorista;
  • Tortura;
  • Graves acidentes de trabalho;
  • Encarceramento;
  • Desastres naturais ou perpetrados pelo homem;
  • Acidentes automobilísticos graves.

O TEPT pode ocorrer em qualquer idade a partir do primeiro ano de vida. Os sintomas geralmente se manifestam dentro dos primeiros três meses depois do trauma, embora possa haver um atraso de meses, ou até anos. Dentre os sinais mais comuns estão:

  • Lembranças angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático;
  • Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático;
  • Reações dissociativas como flashbacks, nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente;
  • Sofrimento psicológico intenso ou prolongado diante da exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático, como tristeza, medo ou desespero;
  • Reações fisiológicas intensas a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático, como palpitações sudorese e mal estar;
  • Necessidade de evitar de modo persistente estímulos associados ao evento traumático;
  • Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo como: "sou mau", "não se deve confiar em ninguém” ou “o mundo é lugar de sofrimento”;
  • Problemas de concentração;
  • Perturbação do sono;
  • Hipervigilância.

Em qualquer sintomas como os referidos acima, busque imediatamente auxílio médico e psicológico.

Imagem ilustrativa da imagem Transtorno de estresse pós-traumático
| Foto: Divulgação
Dr. Carlos Eduardo Reis é médico e cirurgião-dentista, com pós-graduação em educação, psiquiatria e medicina do trabalho, além de escritor, coach e palestrante

Instagram: dreduardoreis

Facebook: dreduardoreis

*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Portal A TARDE / A TARDE Saúde.

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