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Nuno Mendes, do PSG, divide com Jorginho, do Flamengo, na Copa Intercontinental
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FUTEBOL

Flamengo reduz distância da Europa e expõe desafios do futebol brasileiro

Tostão analisa a atuação contra o PSG, o avanço tático dos clubes nacionais e o impacto de Tite no Cruzeiro

Tostão*

Por

21/12/2025 - 4:27 h

A atuação do Flamengo diante do PSG mostrou que o futebol brasileiro avançou em organização, intensidade e leitura estratégica, mesmo ainda distante do nível técnico das grandes potências europeias. O time foi compacto, pressionou alto e variou bem entre posse de bola e transição rápida, algo raro há poucos anos.

Intensidade virou exigência, não escolha

Clubes como Flamengo, Palmeiras, Fluminense, Cruzeiro e Mirassol indicam uma mudança de mentalidade. Não é mais possível competir sem pressão constante, com linhas espaçadas ou dependência excessiva de lançamentos longos.

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Ainda assim, muitos times mantêm zagueiros excessivamente recuados, o que dificulta o jogo coletivo e reduz o controle das partidas.

Quando a pressão é europeia

Contra o PSG, ficou claro o limite individual do Flamengo do meio para frente. A bola saía do meio-campo e rapidamente era retomada pelo adversário. Arrascaeta e os atacantes sentiram a diferença ao enfrentar uma equipe que pressiona com organização e conta com defensores de elite.

Esse contexto exige cuidado nas avaliações e convocações baseadas apenas em desempenho doméstico.

Jorginho marcou o gol de empate do Flamengo
Jorginho marcou o gol de empate do Flamengo | Foto: KARIM JAAFAR/AFP

Defesa sólida sustenta o crescimento

O ponto alto foi o sistema defensivo rubro-negro. Com recomposição eficiente e bom posicionamento coletivo, o Flamengo permitiu pouco, mesmo com menor posse de bola. O PSG criou menos do que se imaginava.

Dois jogos, dois níveis

No mesmo dia, Corinthians e Vasco, pela Copa do Brasil, mostraram um futebol de menor intensidade técnica. O empate sem gols evidenciou carências ofensivas e dependência de talentos individuais como Coutinho, Rayan, Memphis e Garro.

Hoje, no Maracanã, a decisão não tem favorito.

O fim dos rótulos e a evolução dos técnicos

O Vasco já não repete padrões previsíveis. O trabalho de Fernando Diniz evoluiu para um modelo mais flexível. O rótulo do “dinizismo” perdeu sentido diante de uma equipe mais plural.

Tite no Cruzeiro: acerto ou risco?

A chegada de Tite ao Cruzeiro gera expectativa e debate. Seu histórico pesa a favor, mas o sucesso dependerá da capacidade de adaptação, leitura do jogo e respostas ao imprevisto — algo decisivo no futebol atual.

Treinar é reagir

Mais do que método, grandes treinadores precisam sentir o jogo e agir rápido quando o roteiro muda. Isso separa os bons dos excepcionais.

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Tags:

copa do brasil flamengo futebol brasileiro psg tite

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