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Coluna do Tostão

Por Tostão

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina
ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 12 de outubro de 2025 às 5:30 h | Autor:

Seleção Brasileira mostra evolução com Ancelotti na goleada em cima da Coreia do Sul

Tostão analisa a vitória da seleção, o impacto do técnico Carlo Ancelotti e os desafios táticos do Brasil para enfrentar grandes seleções

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Carlo Ancelotti elogiou atuação da Seleção Brasileira contra a Coreia do Sul
Carlo Ancelotti elogiou atuação da Seleção Brasileira contra a Coreia do Sul -

Nos últimos anos, foi a melhor atuação da Seleção Brasileira, na goleada por 5x0 sobre a Coreia do Sul. A equipe foi exemplar na estratégia, na atitude e na execução individual, como deseja Ancelotti.

O time se mostrou compacto e intenso, com marcação alta e pressão coordenada. Quando não conseguia recuperar a bola na frente, recuava rapidamente, com Rodrygo e Estevão pelos lados e Matheus Cunha pelo centro. Apenas Vinicius Junior, centralizado, permanecia adiantado.

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Com a posse, cinco jogadores atacavam simultaneamente — uma verdadeira aula de futebol moderno.

Rodrygo e Vinicius Junior brilham no ataque da Seleção

Como nos melhores momentos do Real Madrid, Rodrygo e Vinicius Junior alternaram posições com eficiência e criaram belas jogadas. Com Raphinha, o ataque ganha ainda mais profundidade.

Os laterais, porém, seguiram discretos no apoio ofensivo — um ponto que Ancelotti ainda precisa ajustar.

Ancelotti prioriza atitude e talento individual

Antes da partida, Ancelotti disse que a atitude dos jogadores é mais importante do que a estratégia. Acrescento a atitude e o talento individual. Repito, pela milésima vez, os técnicos são importantíssimos, essenciais, mas são superdimensionados nas derrotas e nas vitórias, embora existam, em todas as profissões, diferenças na eficiência. Ancelotti é um treinador especial.

As dúvidas que cercam o futebol brasileiro

O futebol, como a vida, é feito de dúvidas e incertezas.

  • Qual será a melhor formação tática do Brasil diante das grandes seleções?
  • Por que Pedro continua na reserva do Flamengo, mesmo sendo tão elogiado?
  • Por que o Palmeiras vence mesmo sem encantar?
  • Por que o Mirassol, que começou o Brasileirão ameaçado de rebaixamento, é hoje quarto colocado, com chances reais de vaga na Libertadores?
  • E mais: o que acontece com o jovem Wallace Yan, do Flamengo, talentoso, mas indisciplinado e agressivo em campo? Ele precisa de apoio técnico, psicológico e comportamental.
  • E quanto ao goleiro Fábio, aos 44 anos, que segue em altíssimo nível, calando os críticos?
  • Enquanto isso, Hulk parece em declínio — ou vive apenas uma má fase?

Como disse Guimarães Rosa, “a vida dá muitas voltas, a vida nem é da gente.”

Reflexão além do campo: o Brasil radicalizado

Fora dos gramados, o país também enfrenta polarização e estagnação política.

Por que o Brasil segue tão radicalizado, com governo e Congresso voltados para disputas eleitorais e populismo, enquanto faltam políticas estruturais que mudem o futuro?

Escolas públicas e o valor da educação

Entre 1963 e 1965, Tostão estudou no Colégio Estadual Central, em Belo Horizonte, um símbolo da educação pública e da arquitetura moderna, projetado por Oscar Niemeyer.

Na época, as melhores escolas eram públicas. Hoje, lamenta-se saber que o governo estadual pretende transferir o colégio à União para quitar dívidas.

A comunidade escolar está mobilizada contra a proposta, defendendo o patrimônio histórico e educacional de Minas Gerais.

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