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De Olho na Saúde

Por Elane Varjão

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 28 de setembro de 2025 às 5:05 h | Autor:

Canetas emagrecedoras: os riscos para quem não precisa

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Nos últimos anos, as chamadas canetas emagrecedoras, medicamentos aplicados por injeção subcutânea, como a semaglutida e a liraglutida, se popularizaram no Brasil e no mundo. Essas medicações representam um importante avanço no tratamento da obesidade e do diabetes em todo mundo, mas é importante ter em mente que são medicamentos muito potentes e que só devem ser usados com orientação médica, quem faz o alerta é o endocrinologista Cristiano Gidi.

"Estes medicamentos não devem ser usados para emagrecimento cosmético ou solução rápida. Não são indicados para pessoas que buscam perder poucos quilos ou que estão dentro de uma faixa de peso saudável. Seu uso é médico, para uma condição clínica diagnosticada”, reforça Gidi.

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Para que funcione adequadamente estas medicações devem ser associadas a mudanças no estilo de vida, incluindo dieta balanceada e aumento da atividade física, alerta Gidi.

Um dos maiores riscos de usar uma dessas medicações sem necessidade é que pode levar a um efeito sanfona e isso acaba contribuindo para o surgimento da obesidade no futuro. “Em suma, são ferramentas terapêuticas valiosas e inovadoras, mas sua indicação é clínica e deve ser criteriosamente avaliada por um médico. Não são cosméticos ou atalhos, e seu uso sem necessidade ou acompanhamento profissional é um risco desnecessário à saúde”, conclui o endocrinologista.

Endocrinologista Cristiano Gidi
Endocrinologista Cristiano Gidi | Foto: Divulgação

Tratamento íntimo: laser é alternativa eficaz

Nos últimos anos, os tratamentos voltados para a saúde e estética íntima feminina têm conquistado cada vez mais espaço nos consultórios de dermatologia, ginecologia e clínicas especializadas. Com o avanço da tecnologia, o uso dos preenchedores, bioestimuladores de colágeno e laser na região íntima se tornaram aliados para melhorar a qualidade de vida das mulheres, oferecendo soluções tanto para questões funcionais quanto estéticas.

A dermatologista Patricia Gutierrez, especialista em Rejuvenescimento Íntimo, fala sobre a tecnologia Athena. “Esse laser estimula a produção de colágeno e a regeneração da mucosa vaginal, melhorando a atrofia vulvovaginal e o seu ressecamento, promovendo maior elasticidade e lubrificação local”.

O Laser Athena que Gutierrez utiliza promove vários benefícios para a saúde íntima. “Traz auxílio na melhora da incontinência urinária de esforço leve ou moderada por fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, promove remodelamento dos pequenos e grandes lábios, redução da dor ou desconforto durante a relação sexual, sendo também uma boa opção para as mulheres pós-menopausadas que não podem fazer terapia de reposição hormonal”, conclui Gutierrez.

Dermatologista Patricia Gutierrez
Dermatologista Patricia Gutierrez | Foto: Divulgação

Solidão, um inimigo invisível

A solidão deixou de ser apenas um sentimento passageiro para se consolidar como um problema de saúde pública global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o isolamento social esteja associado a cerca de 871 mil mortes por ano. O dado reforça a necessidade de enfrentar esse inimigo invisível. Estamos diante de um problema tão sério quanto tabagismo e obesidade, mas ainda tratado com descaso pelas políticas públicas.

Juventude pede socorro

A média de 137 atendimentos diários por autoagressão entre adolescentes de 10 a 19 anos, registrada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) revela uma crise de saúde mental que não pode ser ignorada. Esse número significa, na prática, que a cada 10 minutos um jovem busca ajuda após um ato de violência autoprovocada ou tentativa de suicídio. A juventude brasileira está pedindo socorro.

Automedicação em jovens

O perigoso hábito da automedicação entre os jovens atingiu um nível alarmante, impulsionado pela busca de soluções rápidas para a ansiedade e a insônia. Um reflexo direto desse cenário é o aumento de 1.450% nas buscas online por “remédios para dormir que não precisam de receita” nos últimos cinco anos, segundo pesquisa da Timelens, empresa especializada em inteligência de dados. O número expõe uma crescente tendência de contornar o diagnóstico médico em favor de soluções imediatas, mas perigosas.

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