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Kátia Najara

Por Kátia Najara | Empresária, blogueira e cozinheira | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 22 de outubro de 2015 às 7:45 h | Autor: Kátia Najara | Empresária, blogueira e cozinheira | [email protected]

Manual prático para ser feliz em restaurantes

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Katia Najara
Katia Najara -

Comer fora é caro, e a gente faz esse investimento para quê, senão para ser feliz? Se a ideia é essa convém tomar alguns cuidados.

Quando a gente vai viajar não planeja? Não faz pesquisa na internet, não liga para os amigos que já foram ao destino escolhido?

Não levanta preços de passagem e hospedagem? Não corre atrás de dicas sobre os melhores lugares para comer? Todas essas providências não são para garantir a nossa felicidade? E isso também não faz parte da "viagem"? Então, mesma coisa.

Seguro morreu de velho

Quer mesa fofinha no restaurante da moda? Faz reserva, amor. Vai fazer barraco na porta do restaurante porque, graças a Deus para o dono, tá lotado e você acha isso um absurdo? Não pira, hein? Reserva é uma coisa linda e funciona. Basta passar a mão no telefone. Daí você já aproveita e faz aquelas outras perguntas que podem salvar a tua pele, do tipo:

- Tem estacionamento? Tem serviço de valet? Quanto custa?

- Tem adega climatizada? Não? Tem serviço de rolha? Quanto custa?

- Aceita meu cartão de crédito?

Básico, gente.

Isso quando o restaurante não tem um site incrível que informa tudo, faz reserva, e ainda disponibiliza menu, algumas vezes com preço, ó que glória!? Cinco minutos on line e foi.

Quanto custa?
É. Quanto custa?

Não tem nada mais bobo do que aquela olhadinha de soslaio, disfarçada, para o lado direito do menu, ali onde ficam os preços, como se aquilo não fosse importante, para não correr o risco de parecer... o quê, pobre? Vergonha é tirar onda de bacana e depois ter uma indigestão com a conta. Eu quero é bem saber se a minha codorna vai custar um milhão de dólares, que é pra eu sair correndo, ou melhor, voando!

É por isso que muitos restaurantes nos prestam o serviço (e todos deveriam fazê-lo) de afixar menu e preços na entrada de seus estabelecimentos, que é para ninguém reclamar que não foi avisado, e evitar o constrangimento de ter que levantar para ir embora daquela delícia de lugar depois de 5 minutos de menu em mãos.

Faça perguntas

Restaurantes são experiências. Lugares onde a gente pode aprender muito, não só sobre gastronomia, mas cultura de uma forma geral. Não tenha receio de parecer ignorante (já é a segunda vez que temos receio de parecer alguma coisa para mundo lá fora só nesse texto, reparou?) e converse com o garçom! Com sorte você sai de lá conhecendo a história do molho boderlaise e com a dica do ponto perfeito do filé, bobinh@!

E por falar nisso...

Relaxe!

Não sabe para que serve aquele recipiente com água, nem aquele garfo es-tra-nho? Lance mão do charme do bom-humor, da leveza de quem não deve nada a ninguém, da liberdade de estar aberto para aprender sempre, e mais uma vez pergunte ao garçom! Você não é obrigad@, não nasceu pront@.

Reserve-se ao direito e divirta-se!

Up to you

Entendi. Muito trabalhoso, né? A pessoa dá um duro danado, já fica tanto tempo on line e agora, na hora de relaxar, tem que tomar tanta providência?

Quer saber? Pegue o seu carro e saia por aí, desembestado, pensando no caminho. Afinal, o máximo que pode acontecer é dar um branco danado, você passar boa parte da noite destinada à sua felicidade, torrando gasolina, zanzando sem conseguir estacionar, tampouco e muito menos uma boa mesa, e acabar queimando o modelão e o perfume de ver Deus, comendo hot dog na Ladeira dos Galés, o que também pode ser bem divertido. Ou não.

Só não diga que eu não avisei, hein? Up to you!

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