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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 25 de outubro de 2025 às 6:27 h | Autor:

Autoescolas botaram Renan para correr da Bahia? Só ficou Jader Filho

Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste sábado, 25

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Jader Barbalho Filho é paraense e recebeu o título de Cidadão Baiano
Jader Barbalho Filho é paraense e recebeu o título de Cidadão Baiano -

A Assembleia programou para ontem a entrega de títulos de Cidadão Baiano a dois ministros, Renan Calheiros Filho, dos Transportes, que é alagoano, e Jader Barbalho Filho, que é paraense. Jader foi, Renan não.

Justificativa oficial para a ausência: compromissos em Brasília o forçaram a adiar a data da entrega. Motivo propagado nos bastidores: o esperneio generalizado de donos de autoescolas, irados com o fim da obrigatoriedade da autoescola para quem quer tirar carteira de motorista, proposta da qual ele é ardoroso defensor.

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Na Alba, sempre acontece de homenageados não aparecerem, desde os tempos de ACM, vezes a sessão é remarcada, vezes o ausente manda representante. Mas ausência por motivos políticos é raridade. Renan seria uma dessas exceções.

Solenidade – Mas o ministro Jader Barbalho Filho, que nada tem a ver com isso, compareceu. E protagonizou uma solenidade normal, jogando loas com a homenagem recebida, iniciativa da deputada Maria Del Carmen (PT).

Jader, 47 anos, formado em administração com especialização em marketing, falou da importância da Bahia para Lula.

– Vocês da Bahia foram os maiores responsáveis por colocar Lula na cadeira presidencial. O Brasil precisa reconhecer. Nosso ministério destinou R$ 23,6 bilhões em investimentos na Bahia. Só o programa Minha Casa Minha Vida responde por R$ 12,3 bilhões, com 88 mil unidades habitacionais.

Em síntese, o paraense virou um bom baiano.

Medeiros Neto, onde o grande problema vem das enchentes

Beto Pinto (MDB), prefeito de Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia, já na divisa com Minas Gerais, diz que a região espera com grande ansiedade a construção da barragem do Rio Itanhém, que será a solução para o grande problema que a cidade enfrenta, as enchentes.

– Estamos numa área que junto tem o cerrado, em Minas, e depois vem a Mata Atlântica, nosso espaço. O problema é que a água não tem regulagem, e quando vem inunda tudo.

Ele diz que o projeto já está pronto, autorizado por Jerônimo. Só falta dar o start na obra, orçada em R$ 300 milhões, o que todos aguardam.

– A obra não beneficia só Medeiros Neto. Itanhém, Lajedão, Ibirapuã, Teixeira de Freitas e Alcobaça também sofrem.

Diz Beto que, com a barragem, vai se criar uma condição bem melhor para controlar o fluxo das águas.

Jerônimo e Rui na Amurc

Jerônimo e Rui Costa marcam presença em Itacaré, hoje, no 1º Congresso Foco no Municipalismo, organizado pela Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (Amurc).

O encontro vai reunir mais de 50 prefeitos, além de senadores e deputados. Eles vão pedir investimentos. Em compensação, Jerônimo e Rui vão fazer boa degustação no Festival Sabores que lá se realiza.

Segundo Daniel Almeida, Olívia não incomoda Alice

Dizem nos meios políticos que a candidatura da deputada estadual Olívia Santana a federal, ano que vem, é motivo de muita preocupação para Alice Portugal, duas vezes deputada estadual e no quinto mandato de federal, sempre pelo PCdoB. Motivo: Olívia sempre a apoiou e, por essa lógica, seria a grande perdedora no caso.

Mas o deputado federal Daniel Almeida, que hoje divide com Alice a representação federal do PCdoB, discorda. Diz que quem fala isso não conhece a realidade do partido.

– Não existe isso. O PCdoB quer ganhar coletivamente, sabe otimizar os espaços, criar as condições para que todos se elejam. Quem viver, verá. É só conferir depois.

POLÍTICA COM VATAPÁ

ACM e Mariani

Contava Sebastião Nery, o bom amigo que em setembro do ano passado nos deixou, que em 1972 Antonio Carlos, governador nomeado da Bahia, soube que o banqueiro Clemente Mariani, pressionado por Delfim Neto, ia vender o Banco da Bahia ao Bradesco. Chamou Mariani ao palácio:

– Doutor Mariani, isso é ruim para a Bahia. Se o senhor quer vender o banco, o Estado compra pelo preço que o senhor vai vender.

– Não, Antonio Carlos. Não vou vender. Você acha que eu teria condições de vender o Banco da Bahia e me enterrar na Bahia?

No dia 2 de julho de 1973, ACM voltava do desfile cívico, soube que o Banco da Bahia tinha sido vendido ao Bradesco. Chegou ao palácio, baixou decreto desapropriando a mansão de Clemente Mariani na Barra, transformando-a numa escola para excepcionais.

Era um belo latifúndio urbano, no alto do morro da Barra. O mundo quase veio abaixo. Mariani foi à Justiça e perdeu.

– Se ele quer morar aqui, se trate como tratou a Bahia. Vá morar num casebre!

Colaborou: Marcos Vinicius

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