E os chineses vão comprar a Bahia? Ideologias à parte, sempre foi assim

Publicado domingo, 20 de junho de 2021 às 06:01 h | Atualizado em 19/06/2021, 20:29 | Autor: colunalevi@gmail.com
OUVIR
Chineses vão construir a ponte Salvador-Itaparica | Foto: Divulgação
Chineses vão construir a ponte Salvador-Itaparica | Foto: Divulgação -

Pergunta do leitor Edvaldo Edvirgens, de Itaparica: até que ponto a presença dos chineses aqui pode nos atingir negativamente?

A pergunta aí vem no embalo do tiroteio nas redes que presença dos chineses no Brasil, na Bahia bem estampada com a construção da ponte Salvador-Itaparica, o que suscita muito falatório, contra, a favor ou simplesmente interrogações.

Caro Edvaldo, para começo de conversa, muito disso vem do tempo da guerra fria, em que os comunistas, capitaneados pela Rússia, queriam impor sua ideologia ao planeta, um tempo que só ainda existe na cabeça dos bolsonaristas. Cá, até pelos comunistas brasileiros, baianos inclusos, a China nada tem de comunista, é capitalismo de Estado.

Ilha Grande — Claro que os chineses estão aqui competindo como capitalistas. Não estão aqui para implantar o comunismo para o povão, coisa que eles não fazem nem lá na China.

Estão aqui para ganhar. E aí nos remete a outros gringos. Na Ilha Grande de Camamu, por exemplo, os norte-americanos, via Baroid Pigmina, exploraram a Ilha Grande de Camamu mais de 60 anos, de onde tiraram barita. Quando acabou, foram embora. Puf.

Noutras palavras, norte-americanos, ingleses, alemães, espanhóis e os nossos portugueses, à parte o regime deles lá, cá sempre chegaram com a mesma estampa, a de como nisto. De Cabral para os chineses só muda o jeito.

Números da Sesab mostram os mais jovens morrendo mais

Na boca do São João 2021, com a Bahia registrando 4.998 casos, 15.908 ativos e outros 237.206 em investigação e 102 óbitos, os números da Secretaria da Saúde do estado mostram que em 2021 o número de mortes na população entre 30 e 39 anos foi maior que os de 70 a 79 e mais de 80 anos.

Até 8 de junho, foram 2.935 mortos de 30 a 39, contra 2.498 de todo o ano passado. Já no público de 70 a 79, foram 2.663 ano passado  e 2.676 de janeiro para cá.

Dois sinais: o primeiro, que a vacinação  dá sinais positivos, e o segundo que o público mais jovem deve se cobrir. Os números ainda são altos e o nível de contágio crescente (+0,5%).  O São João 2021 é o ponto xis da questão, segundo o secretário Fábio Vilas-Boas (Saúde):

– No ano passado o São João impulsionou os números para cima. Queremos evitar isso agora e apelamos para o bom senso das pessoas.

O prejuízo do forró é grande

Embora vendedores de licor em Cachoeira digam que o movimento cresceu, os de fogos dizem que caiu  30%. Estudo da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia aponta prejuízo só com o ICMS  de 79 milhões.

Mas vai ser pior com os gastos na saúde. Os sinais de agora não são bons. Cruz das Almas, que faz um São João forte, não vai ter festa, mas as guerras de espadas continuam e, como sempre, há muitas casas alugadas.

E no oeste baiano, terra é o que garante os judeus

O oeste da Bahia, o eldorado do agronegócio baiano e palco da Operação Faroeste, que inclui a grilagem de terras com anuência judiciária, é um caso típico da influência estrangeira que só tem um alvo, o lucro.

A disputa por terras, segundo o jornalista Carlos Alberto Sampaio, de Luís Eduardo Magalhães, não é nem para plantar, mas para garantir financiamentos bancários.

Lá, grande parte das instituições financeiras são controladas por judeus sefarditas, que exigem terras como garantia de empréstimo.

Então fica nisso: o oeste produz algodão e soja financiada pelos judeus sefarditas para vender aos chineses, principalmente a soja. E por isso, tudo flui bem, sem traumas.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Na mesma moeda

O mundo das comunicações na Bahia chorou esta semana a partida de Antônio Oliveira Guimarães Filho, o Antônio Guimarães ou, ainda para os mais chegados, o Guima, diretor de operações da TV Band, vezes câmera, mas sobretudo pai da nossa colega Juliana Guimarães.

E eis que no debate dos governadoráveis de 2018 na Band, Guima, que sempre ostentou o jeitão sério, resolveu brincar.

Chamou um colega e disse: ‘Veja essa’. Se aproximou dos aliados de Rui Costa, falou:

– Diga a ele que daqui ele já sai dando 3 a 0, o meu voto, o dele e o da mulher dele.

Deu um tempinho, chegou perto do pessoal de Zé Ronaldo, repetiu:

– Diga a ele que daqui ele já sai dando 3 a 0, o meu voto, o dele e o da mulher dele.

Quando ia se aproximando de João, um amigo perguntou:

– O que é isso, Guima?

E ele, gargalhando:

– Estou descontando. Eles não fazem isso com o povo? É a minha vez.

Publicações relacionadas