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Jerônimo leva o Bahia pela Paz em mãos. Que dê certo, é o que se quer

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Publicado quarta-feira, 13 de março de 2024 às 00:00 h | Autor: Levi Vasconcelos
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Jerônimo vai hoje à Assembleia (15h30) levar em mãos projeto que cria o Programa Bahia pela Paz. Nunca em tempo algum um governador baiano fez isso, ir lá levar um projeto de lei assim. Será pela importância da proposta? É claro que sim.

Se boa governança é baixar as más estatísticas, o secretário da Segurança, Marcelo Werner, tem festejado avanços nessa linha, inclusive a redução dos homicídios. E também é claro que isso é bom, com uma ressalva: estão baixando, mas os patamares ainda são muito elevados.

Segundo o Monitor da Violência, levantamento feito pelo site G1, ano passado foram 4.884 homicídios contra 5.057 de 2022. Uma única vida preservada é motivo para foguetes, mas ainda há muito mais a lamentar. É simplesmente o pior índice do Brasil.

Calo —Jerônimo vai lá porque segurança simplesmente é o pior calo da era do PT no comando da Bahia. E o grande desafio dele é superar isso. A oposição muito bate nisso porque todas as pesquisas apontam o assunto como a preocupação número um.

O Programa Bahia pela Paz faz parte de uma nova política de segurança pública, fomentando a cultura de paz, atuando na promoção da cidadania, da valorização da família, num mix de ações transversais com a pretensão de sairmos da sensação de terror para a paz.

Oxalá dê certo. A convivência harmoniosa plena ainda é um sonho distante, mas convém ressalvar, o caminho é único, é marchar pra lá. Temos a certeza que a oposição arranjará outro discurso. Sempre tem, né?

Orgânicos contra o Aedes

Alunos da rede pública de Candiba, pequeno município de pouco mais de 13 mil habitantes, na região de Guanambi, pertinho da divisa com Minas, inventaram um larvicida à base de aroeira, pau-de-ferro e umburana que elimina o Aedes aegypti, o transmissor da dengue, em menos de 24 horas.

É sucesso nas redes. O professor William Oliveira, que os orientou, diz que é bem melhor que os fungicidas químicos.

Jair Bolsonaro, Diego e Tiburi

Bolsonarista, o deputado Diego Castro (PL) subiu ontem na tribuna da Alba para dizer que a passagem de Bolsonaro por Salvador, na semana passada, mostrou que a direita na Bahia está viva.

Na sequência, dando pau no PT, requentou o caso da professora gaúcha Márcia Tiburi, que em 2017 fez sucesso nas redes sociais ao dizer que ‘a gente tem que libertar o cu’. Foi repreendido pelos colegas, para moderar o linguajar.

Carga contra a Via Bahia

A Comissão de Infraestrutura da Assembleia aprovou ontem a realização de uma audiência pública para apreciar o caso da Via Bahia, concessionária das BRS 324 e 116.

As vias são federais, mas os deputados dizem que os consumidores baianos estão sendo lesados. Tiago Correia (PSDB), que é de Vitória da Conquista, diz:

— A banda sul da BR-116, que devia estar duplicada, é um horror. Morre muita gente lá.

Conselho de Ética da Alba sai hoje. O caso Binho puxa

Ao anunciar ontem que o Conselho de Ética da Assembleia, será instalado hoje, o deputado Rosemberg Pinto (PT), líder do governo, fez a ressalva: ‘Vamos instalar, mas não há qualquer pendência pertinente ao Conselho’. Alan Sanches (UB), líder da oposição, foi na mesma pegada. Disse que os nomes já estão indicados.

Na real, há muito o Conselho de Ética da Alba é pouquíssimo acionado. Na legislatura passada, apenas um caso, o do Capitão Alden (PL), por ter dito que tinha deputado recebendo mesada da Prefeitura. Deu em nada. Agora não tem, mas pode ter. O MP já notificou a Alba sobre o caso do deputado Binho Galinha (Patriota), cujo filho de 18 anos, Guilherme, preso ano passado, ontem foi solto.

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