Alertas reduzem danos no Carnaval
Confira a coluna Tempo Presente deste sábado, 10
Dois dos fisioterapeutas esportivos mais destacados da Bahia recomendam prudência no enfrentamento dos excessos exigidos ao corpo humano no Carnaval.
Campeão brasileiro pelo Vitória, Fernando Neto alerta para as entorses de tornozelo como uma das lesões frequentes, pois a folia ocorre nas ruas, onde o piso nem sempre contribui para preservar tornozelos e joelhos, devido ao atrito com o asfalto.
– Um bom aquecimento, despertando a musculatura e mobilidade articular é aconselhável, além de observarmos com atenção as irregularidades do piso – avisa o também integrante da seleção brasileira de futebol de Base.
Fernando Neto recomenda o fortalecimento muscular aliado às atividades aeróbicas, além de evitar ultrapassar a marca de 150 minutos por semana para atividades intensas, como é o caso do Carnaval, esta bem difícil de seguir por parte do folião.
Já o especialista em fisioterapia esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (Sonafe) e integrante da comissão técnica da seleção brasileira de Taekwondo, Álisson Bomfim, alerta para manter a razão no controle sobre os impulsos.
– É a época mais esperada do ano pela grande maioria das pessoas – acentua o fisioterapeuta.
Segundo Álisson, neste período também se observa o súbito aumento de público e praticantes em diversos espaços como praias, parques, academias e piscinas, buscando alcançar a ideia perfeita do “corpo sarado” em tempo muito curto.
Estiramentos, torções, traumas e escoriações estão entre os diagnósticos possíveis, recomendando o fisioterapeuta como uma conduta comprovada cientificamente, o sono, por favorecer o repouso, além da hidratação.
Coletivo na proteção animal
Contribuir para a redução do despreparo e do desconhecimento em relação ao trato com os animais não-humanos é o objetivo do Garfield Club, com atuação nos bairros do Saboeiro, Cabula, Imbuí, Narandiba e comunidade do Bate-Facho. A ideia é utilizar os recursos da internet, como instagram, grupos de whatsApp e aplicativos diversos para promover um trabalho didático em educação informal. A proposta partiu de um dos núcleos mais atuantes em defesa dos não-humanos, o “Luiz Vilson Segundo”, homenagem a um dos advogados ativistas no plano jurídico para combater os maus-tratos constantes.