“Casa Branca” tem sessão na Câmara
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Depois de comemorados pela intelectualidade baiana remanescente, os 40 anos de tombamento do Terreiro Casa Branca serão tema de sessão especial, hoje, às 18 horas, no Plenário Cosme de Farias da Câmara.
Da mesa redonda presidida por Ordep Serra, na Casa dos Sete Candeeiros, ao encontro programado para esta terça converge o valor maior de consagrar em justa proporção a casa de religião de inestimável serviço prestado.
O Terreiro Casa Branca fica na avenida Vasco da Gama, tendo sido tombado, ou seja, não se pode alterar seus aspectos, alcançando a proteção plena pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Quem não puder comparecer ou já adquiriu o hábito do hipotético “teletransporte”, basta acessar as imagens diretamente pela TV CAM, no Canal aberto 12.3 e pela rede social no endereço www.facebook.com/tveradciocam.
A sessão pretende destacar, por meio do didatismo exemplar, aspectos das lutas de enfrentamento de uma visão anteriormente prevalecente, mostrando a importância de dar maior valor às manifestações religiosas de origem africana.
-Também é um momento de celebração da história de todos os terreiros”, afirma a combativa vereadora.
A parlamentar vê o terreiro como uma forma de empoderamento do povo preto e combate ao racismo religioso, coincidindo sua fala com o momento de organização do candomblé para ocupar espaços de poder e cargos eletivos.
Lembra Marta Rodrigues ter sido o terreiro da Casa Branca fundado na primeira metade do século XIX, posicionando-se entre os mais longevos afrobaianos, em luta secular incessante pelos direitos dos povos pretos do asé (força).
500 anos de Camões
Os 500 anos de nascimento de Luís Vaz de Camões serão comemorados no dia 10 de junho, na outra segunda-feira, com a realização do Colóquio ‘Camões 500 anos: A difusão da Língua Portuguesa pelo mundo’. Programado para 14h, no casarão da Academia de Letras da Bahia, no bairro de Nazaré, o simpósio celebra o principal nome da criação literária e poética portuguesa, tendo vivido 56 anos, entre 1524 e 1580. O encontro contará com a presença de dedicados leitores de Camões, conforme programação estabelecida em sociedade entre a academia, a Cátedra Fidelino de Figueiredo e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb).