História da loucura tem curso inédito
Confira a coluna Tempo Presente
Um novo olhar sobre a “história da loucura” é a proposta de um curso inédito oferecido pelo Instituto Baiano de Justiça Social (Ibajus) com a condução do psicanalista e professor de filosofia, mestre pela Ufba, Jeferson Nicácio.
A formação, recortada no tema “Uma introdução crítica e anticolonial à história da loucura”, é mais uma contribuição para a luta antimanicomial, com a rejeição ao sistema prisional já superado de tratar psicodiagnosticados como “anormais”.
O objetivo é o de compartilhar opiniões e conhecimentos junto aos profissionais de saúde mental e a cidadania interessada em pensar sobre os chamados “marcadores sociais” da diferença.
As perguntas-chave são: O que é o normal e o que é o patológico? O que está em jogo na distinção entre saúde e doença? Como essas noções se articulam e influenciam nosso modo de pensar e agir?
- Decidimos debater o modo como tratamos historicamente a questão da loucura e construir outras práticas de cuidado e reflexão críticas”, explica o psicanalista responsável pela formação.
Para participar, basta preencher o formulário eletrônico disponível na “plataforma Even 3”.
O curso se soma às ações dos movimentos sociais pelos direitos das pessoas em situação de sofrimento mental, tendo a seu favor o viés de classe, pois Jeferson Nicácio presta serviços ao Sindicato das Trabalhadoras Domésticas.
Não precisa correr se não conseguir inscrever-se logo nos próximos dias para os encontros na Plataforma zoom, pois as matrículas ficarão abertas permanentemente e os conteúdos podem ser revistos e, ademais, re-pensados por todas e todos a partir da estreia, dia 11.
Flores e namorados
Dia dos crushes, dos ficantes ou outra denominação contemporânea parecida, a projeção é de bons negócios para floriculturas no próximo 12 de junho, mais conhecido como Dia dos Namorados. Uma breve pesquisa por alguns destes pontos de venda de beleza e perfume sinaliza o abastecimento dos estoques de rosa, a flor preferida, de preferência vermelha, oscilando, em média, de 15 a 20 reais a unidade, até 180 e 200 reais o buquê. Para desapontamento de quem vê o apocalipse chegando, pela alteração dos padrões de sociabilidade, por conta das redes sociais, o velho e bom romantismo não saiu de moda na faixa etária entre 19 e 30 anos.