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Publicado quarta-feira, 15 de maio de 2024 às 0:00 h | Autor:

Quilombo de Beiru quer nome de volta

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Imagem ilustrativa da imagem Quilombo de Beiru quer nome de volta
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A Câmara dos Vereadores tem a oportunidade histórica de promover uma reparação significativa relacionada à cidadania afro-baiana, ao decidir a volta do nome de Beiru à localidade hoje também chamada Tancredo Neves.

A proposta de mudança, de acordo com a modalidade projeto de lei, partiu do vereador Tiago Ferreira, atendendo aos fortes argumentos do Instituto Reparação, por intermédio de seu coordenador, sociólogo Ailton Ferreira.

Segundo o pesquisador, Beiru foi uma liderança de escravizados de grande significado revolucionário, por sua luta incansável na organização de pretos e pretas, ao escaparem das fazendas de laranja e do rigor dos maus tratos.

Para Ailton Ferreira, o presidente Tancredo Neves merece todos os aplausos pela habilidade política e saliva consistente, ao desarmar os militares e seus apoiadores, então no poder, até a eleição indireta de 1985.

Vencedor no voto dos congressistas, o mineiro Tancredo não chegou a tomar posse, vítima supostamente de uma súbita diverticulite (doença do intestino), assumindo o cetro pós-ditadura o maranhense José Sarney.

Reparação – De acordo com os idealizadores da mudança de Tancredo para Beiru, o objetivo é reparar um erro da própria Câmara, ao propor a mudança de nome, em projeto de lei sancionada pelo então prefeito Fernando José.

Entre os danos causados à comunidade, está a alteração da geopolítica, tendo mobilizado grupos da comunidade do bairro do Cabula e da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em 2007, mas o movimento não logrou êxito.

Proteção ao Velho Chico

Técnicos e profissionais de 56 órgãos públicos e entidades do meio ambiente estão reunidos em Ibotirama, no oeste da Bahia, para participar da 49ª etapa do programa de proteção ao Rio São Francisco. O trabalho, realizado de acordo com as diretrizes do programa Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco, é realizado em campo, nas localidades onde se podem fiscalizar atividades e prestar orientação. O objetivo da equipe de 230 pessoas é o de implementar medidas integradas para a preservação da bacia do rio, incluindo as comunidades integradas ao patrimônio cultural da região do Vale do São Francisco e adjacentes.

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