SP faz estudo para evitar lotação em praia; Bahia vai na contramão
Enquanto Guarujá tenta preservar a Prainha Branca, a Bahia sofre com judicialização e fica para trás
Matéria publicada no último fim de semana em jornal de circulação nacional trata de projeto desenvolvido no município de Guarujá, no litoral paulista, voltado à preservação da localidade Prainha Branca, para evitar que a beleza, preservação e qualidade de vida do lugar não sejam ofuscadas pela superlotação de turistas.
Os cerca de mil metros de faixa de areia branca que dão nome à praia já não comportam o fluxo intenso de banhistas, sobretudo na alta temporada. Segundo a reportagem, o Município realizará estudo para quantificar a frequência de visitantes e estabelecer limite de lotação, prática adotada por grande parte dos municípios do litoral paulista, que também cobram taxa de acesso, arrecadando assim recursos para ações de proteção ao meio ambiente.
Enquanto isso, na Bahia, iniciativas dessa natureza, a exemplo daquelas protagonizadas pelos municípios de Cairu, na Ilha de Morro de São Paulo, e de Salvador, na Ilha de Bom Jesus dos Passos, foram contestadas pelo Ministério Público Estadual, com abertura de inquéritos civis e ações civis públicas, causando constrangimento aos gestores municipais que desejam garantir a preservação desses locais.