CNU
Justiça manda anular eliminação de quem não pintou 'bolinha' em cartão de resposta
Cada candidato precisaria preencher o cartão de respostas, identificando a versão da sua prova
A Justiça Federal determinou que o governo federal cancele a eliminação dos candidatos do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) que não preencheram com uma “bolinha” que identificava o tipo de prova no cartão de respostas.
Os cadernos de prova do CNU continham as mesmas questões para todos os candidatos de um determinado bloco temático, mas a ordem das perguntas e das alternativas estavam embaralhadas. Cada candidato precisaria preencher o cartão de respostas, identificando a versão da sua prova, pintando a bolinha correspondente ao número do gabarito.
Apesar dessas instruções estarem descritas na prova, muitos candidatos alegaram que foram orientados pelos fiscais de aplicação de que bastava a transcrição da frase para identificar o tipo de gabarito, ou seja, não havia necessidade de pintar a bolinha.
O Ministério da Gestão, entretanto, anunciou que quem não havia preenchido toda a identificação no cartão de respostas estava eliminado. Na determinação da justiça, o Executivo e a Cesgranrio devem republicar o resultado do concurso em 10 dias, incluindo os nomes desses participantes. O governo pode entrar com recurso.
O juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins, deferiu a tutela de urgência para cancelar a eliminação dos candidatos que deixaram de cumprir uma das duas orientações.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes