EUA
Starbucks ameaça demitir funcionários que não voltarem ao escritório
Decisão é da empresa que controla a rede de cafeterias e se aplica apenas aos cerca de 3.500 funcionários administrativos nos EUA
A partir de janeiro de 2025, os trabalhadores da Starbucks que continuarem em trabalho remoto podem ser demitidos caso não compareçam ao escritório três dias por semana. A decisão é da empresa que controla a rede de cafeterias e se aplica apenas aos cerca de 3.500 funcionários administrativos nos EUA.
Segundo um memorando enviado a uma das divisões da empresa visto pela agência Bloomberg, a partir do próximo ano, a Starbucks implementará um “processo padronizado” para punir os funcionários que não cumprirem a política de retorno ao escritório da empresa. As consequências incluem até mesmo o fim da relação com a empresa, conforme mencionado no e-mail.
A mensagem marca um aumento da pressão para o cumprimento das regras de trabalho híbrido em menos de dois meses após Brian Niccol assumir o cargo de CEO. O executivo disse aos funcionários no mês passado que eles deveriam trabalhar de onde fosse necessário para realizar suas tarefas, mas que acredita que esse lugar geralmente é o escritório.
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O Starbucks informou que as expectativas para o trabalho híbrido não mudaram e que férias, licença médica e viagens de negócios são excluídas do cálculo. Os funcionários podem solicitar uma isenção da obrigação devido a deficiência física, mental, sensorial ou outra incapacidade, segundo a empresa.
“Continuamos a apoiar nossos líderes para que responsabilizem suas equipes pela nossa política híbrida de trabalho”, afirmou a empresa em um comunicado na segunda-feira. O Starbucks também vai deixar de exigir a terça-feira como um dia comum de comparecimento para todos os trabalhadores da sede, deixando essa definição para cada equipe, segundo o memorando.
No ano passado, quando o Starbucks tentou aplicar esse esquema de trabalho híbrido, dezenas de funcionários corporativos assinaram uma carta aberta em protesto.
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