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Instituto D’Or atua na vanguarda da pesquisa médica mundial

Com parcerias globais e investimentos milionários, o IDOR trabalha para solucionar desafios de saúde

Publicado terça-feira, 12 de dezembro de 2023 às 06:00 h | Autor: Da Redação
Instituto D'or é considerado como a maior plataforma de pesquisa multicêntrica do país
Instituto D'or é considerado como a maior plataforma de pesquisa multicêntrica do país -

O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) tem se destacado no universo das Ciências pelo vanguardismo em pesquisa médica no Brasil e no mundo. Desde a sua criação, a instituição trabalha para solucionar desafios de saúde do presente e do futuro.

A instituição, inclusive, é responsável pelo maior montante já investido pela iniciativa privada na ciência brasileira, com orçamento que ultrapassa R$ 1 bilhão nos próximos 10 anos. Atualmente, o IDOR é considerado a maior plataforma de pesquisa multicêntrica do país, conseguindo captar pacientes de vários serviços de Saúde. Tendo como principal mantenedora a Rede D’Or (empresa de Saúde privada da América Latina), o instituto tem sedes em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

De acordo com a presidente do IDOR, Fernanda Tovar-Moll, a capacidade do instituto de coletar dados em mais de 300 instituições de Saúde em 14 estados brasileiros o posiciona como líder em ciência médica e o credencia para responder rapidamente a novos e graves problemas de saúde, como foi o caso do zika vírus e da Covid 19. “Mobilizamos recursos e estimulamos nossos pesquisadores a contribuir com soluções para desafios atuais e futuros, com o objetivo de melhorar a condição de vida das pessoas. O avanço científico não é apenas uma meta, mas um dever moral e científico para transformar vidas e trazer mais oportunidades de cura no tempo atual e para a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de perfil demográfico, econômico ou social”, pontua.

Por meio do Scival – plataforma da Elsevier que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos –, é possível verificar que o IDOR ocupa a quinta posição no mundo em Fisiologia Humana, estando à frente, inclusive, de instituições como a Universidade de Oxford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), como informa Fernanda Tovar-Moll, que acaba de ser eleita membro da Academia Nacional de Medicina, uma das dez mulheres a ocupar essa posição na história. No total, destaca a dirigente, o IDOR tem mais de 100 pesquisadores de diferentes especialidades, entre eles profissionais ranqueados entre os cinco mais proeminentes do mundo em suas áreas de atuação. 

Ainda segundo Tovar-Moll, o IDOR trabalha em colaboração com entidades de peso, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o propósito de estudar os dados populacionais e cooperar com instituições científicas em mais de 80 países, desenvolvendo pesquisa de ponta que vem sendo publicada nas mais importantes revistas médicas. Alinhado com as transformações digitais pelas quais a humanidade passa, complementa a gestora, o instituto também está envolvido em estudos que exploram as potencialidades e limitações de tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA) e machine learning, com o objetivo de avaliar o impacto dessas ferramentas no diagnóstico e tratamento de doenças, considerando sempre a acessibilidade e a ética na implementação dessas novas terapias.

Futuro da saúde

Um dos destinos do aporte financeiro do IDOR é o intercâmbio de pesquisadores do IDOR no IGI (Innovative Genomics Institute), na Califórnia, que é liderado por Jennifer Doudna, pioneira nesta tecnologia, tendo ganhado o Nobel de Química em 2020.  A parceria é considerada um marco na pesquisa de edição gênica CRISPR-Cas9. Seu trabalho com CRISPR – que permitiu manipulações genéticas precisas, abrindo portas para terapias revolucionárias em doenças hereditárias – é um processo custoso, “mas esse avanço tem potencial para oferecer terapias mais eficazes para doenças, tornando o tratamento acessível e efetivo para todos”, conforme Doudna. 

Drª Jennifer Doudna, vencedora do Nobel de Química de 2020
Drª Jennifer Doudna, vencedora do Nobel de Química de 2020 |  Foto: Divulgação
 

Os pesquisadores do IDOR investigam terapias gênicas que democratizem o acesso a essa tecnologia e a meta é contribuir para criar tratamentos a custos mais acessíveis. O biólogo Thyago Leal Calvo e o especialista em Terapia Celular, Bruno Solano, são os pesquisadores do IDOR no IGI, atualmente. “Para nós, o importante é apoiar a construção de uma capacidade local, por meio de colaborações como a que temos no Brasil com o IDOR. É essencial trabalhar pela melhoria do acesso”, enfatiza Jennifer Doudna.

Reconhecimento e visibilidade

O investimento e a dedicação à Ciência resultam em reconhecimento para os pesquisadores do IDOR, que têm publicações frequentes nas revistas médicas mais prestigiadas. No mês passado, por exemplo, dois trabalhos foram publicados na New England Journal of Medicine. “Avançando no desenvolvimento das pesquisas e de olho nas próximas gerações de profissionais da saúde, o IDOR investe pesado em Educação, com mais de 60 programas de residência médica, doutorado, pós-graduação e cursos de graduação”, destaca Fernanda Tovar-Moll.

Em 2016, o IDOR ganhou visibilidade internacional ao contribuir na identificação do vírus zika como causador de microcefalia. Publicado na revista "Science", o estudo conferiu à instituição um alto nível de credibilidade na pesquisa científica. Para a equipe liderada pelo neurocientista Stevens Rehen, pesquisador do IDOR e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é “um resultado de muito orgulho, que demonstra como a instituição está preparada para responder de forma ágil aos problemas mais urgentes de saúde”.

Desde o início da pandemia do Coronavírus, o IDOR participou nas pesquisas de desenvolvimento de quatro vacinas contra o vírus da Covid-19. O instituto também é ativo na pesquisa oncológica com participação no desenvolvimento de novos protocolos mais curativos. Entre as contribuições mais atuais estão os dois artigos científicos publicados na The New England Journal of Medicine. Os autores, oriundos de várias instituições, examinaram a eficácia de novos tratamentos para o câncer de pulmão (NSCLC) e para o medular de tireoide.

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