Saúde deve decidir por compra da pílula da Pfizer contra Covid

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec), integrante do Ministério da Saúde, analisará nesta terça-feira, 12, a possibilidade de o antiviral Paxlovid ser incorporado ao sistema de saúde brasileiro para tratamento contra a Covid-19. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

O medicamento previne o agravamento da doença e pode ser administrado oralmente em casa, sob recomendação médica. A utilização emergencial já havia sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 30 de março,.

No entanto, a compra do produto depende da aprovação no ministério. O Paxlovid já possui aprovação para uso emergencial nos EUA, nos países da União Europeia, no Canadá, na China, na Austrália, no Japão, no Reino Unido, no México e em Israel.

Após a recomendação da Conitec, o ministério poderá finalmente adquirir o medicamento. A pasta já mantém negociações avançadas com a Pfizer, fabricante da droga. Mas o preço ainda é considerado salgado: US$ 250 por paciente para o tratamento de cinco dias.

O Paxlovid é administrado oralmente a doentes que estejam com Covid-19 ou que tenham sido expostos ao vírus e corram risco de desenvolver doenças graves, evitando, dessa forma, hospitalização e morte. Ele é indicado para pessoas maiores de 18 anos que testaram positivo e apresentam risco de evolução para casos graves.

Sua ação principal é evitar a piora nas condições de saúde das pessoas infectadas. Durante o tratamento, o paciente deve tomar três comprimidos duas vezes ao dia, durante cinco dias. O remédio não funciona como profilaxia, ou seja, ele não protege as pessoas de se infectarem pelo vírus.