CORONAVÍRUS
SMS liga “sinal amarelo” para casos de Covid em Salvador
Volta do uso de máscara e ampliação das unidades de saúde para o Covid estão no plano de contingência da pasta
Por João Guerra
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já mantem um plano de contingência para o caso de os números de contaminados com a Covid-19 voltar a crescer em Salvador. A volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e fechados é um dessas opções, contou ao A TARDE o titular da pasta, Décio Martins.
“No momento atual, o que defendo é o uso de máscara por pessoas que estejam gripadas ou com sintomas gripais. Sobre a Covid, no monitoramento que realizamos diariamente, temos em Salvador o registro de dois ou três casos por dia atualmente. A taxa de transmissibilidade ainda está sob controle”, destacou Martins.
O secretário apontou também que se essa situação favorável a diminuição das restrições ao cuidado com o Coronavírus mudar, o plano de contingência será levado ao prefeito Bruno Reis (União Brasil) para que o chefe do Executivo soteropolitano decida como proceder. Dentre as medidas, além da volta das máscaras como uso obrigatório na circulação pela cidade, há a previsão da ampliação das unidades de saúde voltadas para o tratamento da Covid-19 em Salvador.
Com o aumento do número de casos confirmados com pessoas que contraíram Covid-19 na Bahia em 100% nos últimos dias, Décio Martins disse que em números absolutos essa é uma quantidade que não chega a assustar, mas que serve para chamar a atenção e ligar o “sinal amarelo” da pasta que comanda.
“Se for observar, na Bahia toda, o número de casos em percentual é alto, mas a quantidade ainda não é expressiva. Nós aqui do município não paramos as testagens em momento algum e ligamos o sinal amarelo em decorrência de uma precaução para estarmos preparados se isso piorar”, declarou.
Esquema vacinal
Para que não seja preciso retroceder com a diminuição das restrições para conter a Covid-19 vivenciadas durante os dois últimos anos, o secretário conclama a população soteropolitana a completar o seu esquema vacinal. Já que, de acordo com ele, milhares de pessoas ainda não tomaram a segunda dose e as doses de reforço.
“224 mil pessoas ainda não tomaram a 2ª dose e cerca de 600 mil não tomaram a 3ª. Nós já estamos com a 4ª dose para os imunossuprimidos e maiores de 65 anos, só que 148 mil pessoas que já poderiam ter tomado essa dose e ainda não tomaram. O que clamamos é que cada um faça sua parte e quem está atrasado tome logo para se reforçar com a vacina”.
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