OTIMISMO
Carlos Prazeres: "Temos que ter muito otimismo da cultura no Brasil"
Maestro é o regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba)
Por Edvaldo Sales e Lula Bonfim
Carlos Prazeres, regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), revelou que tem uma visão bastante otimista do processo atual da cultura na Bahia e no Brasil. Em entrevista ao Portal A TARDE, o maestro disse que, no estado, a Osba “tem feito um trabalho muito importante de aproximação com o público, e a Bahia tem cada vez mais mostrado que a sua fonte de renovação é inesgotável”.
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“A gente vê, por exemplo, iniciativas revelando jovens incríveis. E eu acho que o Brasil vive um momento muito especial nesse sentido. [...] Mas tenho visto no Brasil com muito otimismo as coisas que têm acontecido. Eu tenho frequentado, por exemplo, o meio de São Paulo, uma vez que também sou maestro da Orquestra Sinfônica de Campinas, e vejo brotar cada vez mais uma sensação de que nós estamos caminhando por um cenário muito evoluído com relação aos bens culturais, à promoção da cultura no país”, pontuou.
Prazeres destacou que, na sua área, pode citar o “excelente trabalho que tem feito o Teatro Municipal de São Paulo e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que muito nos orgulham e que a gente vem seguindo caminhos muito parecidos”.
O maestro enfatiza que a cultura é também um investimento no país. “Eu acho que a gente tem que ter muito otimismo da cultura no Brasil e, principalmente, nesse novo momento que o país está vivendo, mostrar que a cultura, muito ao contrário dela ser um peso, que as pessoas pensam ‘nossa, tanto dinheiro aportado na cultura’. Gente, a cultura é uma roda de investimento enorme. Cada real aportado na cultura é multiplicado de uma forma absurdamente grande”, disse.
“Cada vez que você contrata um concerto, por exemplo, na Concha Acústica da Bahia, é o iluminador que está ganhando, é a empresa de iluminação que está alugando o material, é a empresa de som, são operadores sonoros que estão também recebendo, é um monte de gente que vai rodando essa roda enorme, que é a roda cultural, e que gera riquezas mil para o país”, completa.
É importante a gente parar com essa ideia de que Lei Rouanet é um investimento pesado, que deveria ser investido em outra coisa. Não! A gente está investindo, o nome é muito importante: investimento. Não é gasto desnecessário, é muito importante.
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