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FLIPF

Crianças se encantam durante oficina sobre cores, manchas e formas

Pequenos levaram consigo um trabalho que fizeram para identificar formas a partir de manchas

Por Matheus Calmon*

16/05/2024 - 14:14 h
Aprendizado lúdico e interdisciplinar foi apresentado pela artista plástica, professora e ilustradora de livros infantis Rebeca Silva
Aprendizado lúdico e interdisciplinar foi apresentado pela artista plástica, professora e ilustradora de livros infantis Rebeca Silva -

O vibrante universo das artes plásticas e a compreensão das cores encantou um grupo de crianças que acompanhou a oficina ‘Laboratório Das Águas Coloridas’, no primeiro dia da Festa Literária Internacional de Praia do Forte (Flipf), nesta quinta-feira, 16, em Praia do Forte.

>>> Autores ajudam jovens a desenvolver interesse por literatura

O aprendizado lúdico e interdisciplinar foi apresentado pela artista plástica, professora e ilustradora de livros infantis Rebeca Silva. Durante a oficina, os pequenos aprenderam a teoria das cores a partir das cores aguadas e a compreensão do que é a cor para além do que os olhos veem. Na ocasião, as crianças aprenderam que mistura de cores geram novas cores.

Ao Portal A TARDE, Rebeca explica uma das atividades, que consistiu em encontrar formas a partir de manchas. “A gente não trabalhou com um desenho estruturado. A gente manchou o papel e, a partir dessas manchas, quando elas começaram a secar, foram aparecendo formas, tipo quando a gente vê nas nuvens e elas têm formas de coisas”, disse.

Para casa, eles levaram consigo o trabalho realizado e ficou com os professores o desafio de, em classe, brincar com essas formas que nasceram a partir das manchas das cores, da teoria das cores.

Rebeca pontua que é nesta fase que acontecem as primeiras experiências com a arte, mesmo que de forma não induzida.

“Acho que todo mundo nasce artista, todo mundo primeiro, antes de falar, produz som, canta, faz sons, antes de começar a escrever, todo mundo desenha, pinta, acho que todo mundo até atua, pra compreender os limites dos pais, como a vida funciona, tem um pouco de atuação também. E eu acho que com uma ideia de sociedade que a gente tem, que precisa lucrar e produzir, e precisa sempre do dinheiro pra manutenção, a gente vai deixando tudo isso, até para se encaixar num padrão social que às vezes é quase que obrigatório”, disse ela.

Rebeca pontua que a arte é essencial não apenas para crianças e frisa que adultos devem manter a criança que há em si existir. “Criança é criança, é ser criativo, ser de criar coisas. Então, eu acho que é isso. A gente adulto não devia deixar de ser criança. Eu acho que a gente não precisa ter atitudes infantis emocionalmente, mas eu acho que atitudes das crianças, das criaturas que criam, eu acho que é uma coisa que o humano precisa preservar e manter”, completou.

*O Portal A TARDE está em Praia do Forte para acompanhar a Flipf.

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Tags:

crianças Festa Literária Internacional de Praia do Forte FLIPF Laboratório Das Águas Coloridas

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