LANÇAMENTO EM AGOSTO
Livro traduz relação de Santa Dulce com seu médico pessoal
Médico pneumologista Almério Machado acompanhou Santa Dulce até o final de sua vida
Por Da Redação
Será lançado no sábado da próxima semana, 12, o livro "O Médico e a Santa", escrito pelo médico pneumologista baiano Almério Machado, que narra suas vivências com Irmã Dulce. A partir das 15h, no Vitória Boulevard, no Corredor da Vitória, Almério colocará à disposição sua obra de 134 páginas, da editora baiana Fábrica das Letras e que terá a renda da venda integralmente revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). O livro custa R$ 65.
A vida de Santa Dulce dos Pobres foi marcada por um sofrimento físico intenso. Com saúde fragilizada, decorrente sobretudo de problemas respiratórios, a religiosa precisou ser internada várias vezes, ficando quase sempre entre a vida e a morte.
Almério foi uma das principais testemunhas desse sofrimento e disse que a Osid foi uma das motivações para ter escrito o livro, em que fala dos aprendizados constantes e o do crescimento espiritual que obteve ao desfrutar da confiança e da amizade da religiosa.
“Esse livro foi a forma mais apropriada para agradecer por tantas graças alcançadas”, depõe o médico na publicação, que conta com o patrocínio da Fundação Jesus Maria José, parceira da Osid.
O livro teve edição de texto da filha caçula de Dr. Almério, a jornalista Jacqueline Moreno, e ganhou do segundo filho, Almério Machado Jr, também médico, a ilustração de capa. Essa conjunção familiar se estende a outros membros da família, inclusive netos, que juntamente com o médico, vivenciaram a difícil e emocionante trajetória de Irmã Dulce em atendimento aos seus pacientes no Hospital Santo Antônio, com muita dificuldade construído por ela.
O projeto do livro ganhou o imediato apoio da superintendente da Osid, Maria Rita Lopes Pontes, também testemunha da relação de amizade que cresceu entre Irmã Dulce e o médico desde que este a conheceu como paciente em 1975.
“Diante da saúde frágil de Santa Dulce e das suas diversas crises pulmonares, Dr. Almério não sabia explicar, do ponto de vista da medicina, como ela conseguia trabalhar, incansavelmente, pelos mais vulneráveis. Foi então que descobriu, convivendo diariamente com Santa Dulce no Hospital Santo Antônio, que tudo na vida seria possível se a nossa esperança estivesse alimentada para sempre fazer o bem”, escreveu ela no prefácio da publicação. “Como Santa Dulce, Dr. Almério acreditava na força transformadora da caridade”, concluiu.
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