NA BIENAL
Secretários debatem formação da juventude baiana
Bruno Monteiro e Rowena Brito estiveram presentes no penúltimo dia de Bienal
Por Artur Soares | Portal Massa!
A Bienal do Livro Bahia está chegando ao fim, mas ainda tem muito conteúdo para apresentar. Na tarde desta terça-feira, 30, o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, e a secretária de Educação, Rowena Brito, discutiram, ao lado de Ordep Serra, presidente da Academia de Letras da Bahia (ALB), sobre a formação da juventude baiana e o papel do estado nesse processo.
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Bruno comentou sobre a importância de apresentar a leitura ao público jovem no cenário atual que o país se encontra. "A gente vive numa era em que a informação circula de forma muito superficial e muito instantânea. As pessoas lêem muita coisa no celular, algumas são verdade e outras não, mas é tudo muito vazio. Então, o que a gente precisa em momentos como esse é atrair as crianças e a juventude à leitura de qualidade, a leitura a partir de fontes verdadeiras", contou ele, em entrevista exclusiva.
De acordo com ele, essa prática é algo fundamental no futuro desenvolvimento político dessas crianças. "Isso vai despertando para uma cidadania, um conhecimento de seus direitos e uma participação mais efetiva enquanto ser social. Isso é essencial e por isso a gente se empolga tanto com a participação da juventude na Bienal", acrescentou.
Sobre o trabalho em conjunto com a secretária Rowena, Monteiro afirmou que essa unificação entre cultura e educação é uma convicção do atual governo. "Nós estamos cada vez mais desafiados a fazer das escolas lugares de formação em arte e em cultura como um todo, trabalhando um aspecto da arte-educação para muito além de uma visão mais restrita de educação artística", completou.
O secretário de cultura ainda aproveitou para ressaltar o papel que feiras do livro como a Bienal têm para a disseminação da leitura. Desde o ano passado, o Governo do Estado apoiou 36 feiras literárias e este ano, o objetivo é aumentar o número para 81. "Muitas vezes, uma biblioteca pode parecer um ambiente mais hostil para pessoas mais simples. Quando a gente realiza uma feira literária que é no meio da rua, na praça da comunidade, as pessoas se sentem mais à vontade. Isso, para nós, é muito importante nesse processo de democratização do acesso à cultura que temos construído", finalizou.
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