“TUTUTU PÁ!”
Fãs celebram 30 anos de “É O Tchan” e show em Salvador: “meu momento”
Apresentação especial vai ser realizado na noite deste domingo, 7, no icônico Clube Espanhol
Por Edvaldo Sales
30 anos. Essa é a marca celebrada pelo grupo “É O Tchan”. Após percorrer todo o país com a sua turnê comemorativa, neste domingo, 7, o grupo, famoso pelas performances e letras memoráveis, finalmente, vai realizar um show em Salvador. O local escolhido não poderia ser mais especial: o Clube Espanhol, no bairro de Ondina, onde a carreira deles começou. A apresentação especial reunirá no palco Beto Jamaica, Scheila Carvalho, Sheila Mello e Jacaré. A presença de Compadre Washington ainda é incerta, devido a um quadro de apendicite.
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Apaixonadas pelo É O Tchan, a jornalista Juliana Rodrigues, 38 anos, e a gestora de Recursos Humanos, Gilmara Baraúna, 43, contaram ao Portal A TARDE detalhes da relação delas com o grupo, dono de sucessos como “Pau que Nasce Torto”, “Dança da Cordinha”, “Dança do Bumbum”, “Ralando o Tchan”, “Bambolê” e “A Nova Loira do Tchan”.
"Ainda criança, as cores das roupas, coreografias e brinquedos que eles usavam nas danças chamavam minha atenção e da minha prima, que era minha dupla, a ‘Carla Perez’”, contou, aos risos. “Não tinha maldade e sexualização. Na sala, aos domingos, éramos duas meninas que esperavam a banda preferida aparecer no programa de auditório”, relembrou Juliana.
A jornalista disse que já foi a vários shows da banda. “[Quando eu era] adolescente, nos festivais, eu puxava a fila. Sou péssima dançarina, mas quando toca É O Tchan, eu quebro e amasso”, brincou. E a dança era tanta, que aos 7 anos, ela acabou furando o figurino que usava porque usava bastante nas coreografias.
Gilmara Baraúna, que é natural de Itabuna e mora há 20 anos, também desbloqueou memórias e falou sobre o surgimento do grupo. “Quando a banda começou o nome era 'Gera Samba', depois mudou para 'É O Tchan'. Com a simpatia de Carla [Perez], a banda começou a se destacar em Salvador e em todo o país. Quando fizeram o concurso para escolher a nova morena e loira do Tchan, foi uma euforia das meninas para participar”.
Show de 30 anos
A expectativa de Juliana e Gilmara para o show que acontece hoje a noite está elevada. A primeira lamentou não ter conseguido uma roupa parecida com o figurino, mas afirmou: “Será meu momento”. Ela destacou ainda que "É O Tchan é uma memória afetiva que gosto de ter, trilha de muitos aniversários, mesmo quando não sabia o que significava pau que nasce torto”.
Gilmara já garantiu o ingresso e disse que quando soube que a banda faria a turnê para comemorar os 30 anos ficou super empolgado para ir. “Terei a oportunidade de aproveitar e curtir a banda que trouxe uma pegada de um pagode que pode ser ouvido e curtido por adultos, idosos e crianças”, pontuou.
Expectativas
A relação da banda com o Clube Espanhol é histórica. Em 1995, inclusive, o Jornal A TARDE veiculou uma entrevista com o Compadre Washington antes do show de lançamento do disco "É o Tchan" no local. À época, a banda ainda se chamava Gera Samba.
Por isso, para Beto Jamaica, um dos vocalistas do É O Tchan, “voltar ao Espanhol é voltar no tempo”. “Viver, celebrar, onde desde 1994 nós reuníamos os amigos, as famílias e os artistas para fazer nossos ensaios aos domingos. Era uma coisa muito linda e muito bacana de se ver! E hoje, estamos aqui celebrando o aniversário de 30 anos do É o Tchan. Então vamos viver essa emoção, todos juntos, tudo de novo!”, comentou.
Mesmo com a participação incerta no show devido a problemas de saúde, Compadre Washington disse que Salvador é o alicerce do grupo. “De onde surgiu para o mundo o Gera Samba, que hoje é o É o Tchan. Que essa festa seja linda. Esse é o Tchan do Brasil! Tututu pá!", acrescentou.
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